31 julho 2010

Comício da Unidade Popular (II)



*No vídeo acima, um 'trailer' do grande Comício da Unidade Popular pelo Rio Grande, realizado na última quinta-feira, no Gigantinho - Porto Alegre/RS.

Paulo Ferreira Deputado Federal 1351










Arrancada Rumo à Vitória!

Convite:

*A candidatura Paulo Ferreira 1351 Deputado Federal pelo Partido dos Trabalhadores (PT) terá lançamento oficial na noite de hoje, sábado, 31 de julho, a partir das 20h, com a grande festa da Arrancada Rumo à Vitória no espaço Pepsi On Stage.

Endereço: Avenida Severo Dulius, 1995 - Bairro Anchieta - Porto Alegre/RS.

-Todos lá!

(Clique no cartaz para ampliar)

30 julho 2010

Comício da Unidade Popular foi um sucesso!

Gigantinho lotou no comício da Unidade Popular pelo Rio Grande


Foto:

Porto Alegre/RS - O primeiro comício da corrida eleitoral 2010 da coligação Unidade Pelo Rio Grande, formada por PT, PSB, PC do B e PR, em Porto Alegre lotou o Gigantinho na noite desta quinta-feira. O presidente Lula, que cumpriu agenda oficial no Estado durante o dia, ingressou no ginásio por volta das 20h45. No palco, dezenas de candidatos ao legislativo receberam os candidatos da chapa majoritária.

Último a discursar, o presidente se emocionou ao lembrar o fim de seu mandato de oito anos. Dirigindo-se à Dilma Rousseff, contou que, em Porto Alegre, chorou em 2002 e disse engasgado:

— Faltam apenas cinco meses e dois dias.

O presidente exaltou as alianças políticas construídas no Rio Grande do Sul e atribuiu a diversidade na coligação a Tarso Genro.

- Essa aliança, eu posso dizer a vocês, e posso dizer ao companheiro Tarso: você construiu a aliança que no dia 3 de outubro vai te levar ao Piratini como governador do estado do Rio Grande do Sul - disse o presidente.

Lula sugeriu, ainda, que o PT não conseguiu vencer eleições no Estado a partir do momento em que perdeu a humildade e parou de fazer alianças, e comemorou os apoios reconquistados, que reeditam a Frente Popular.

- Hoje eu estou aqui alegre de ver o PSB na chapa de Tarso como vice, de ver o PC do B com Abgail candidata ao Senado junto com o Paim e estou feliz, mesmo não tendo uma decisão do PDT local, de ver o nosso querido Collares apoiando Tarso como se fosse um menino de 30 anos, apesar de já ter 56 anos de idade.

Antes de Lula, Dilma foi quem tomou a palavra. A candidata do PT ao governo federal disse que o presidente tirou o Brasil da escuridão e transformou o país em uma grande nação.

- E é esse caminho que eu tenho a missão e a honra de dar continuidade e fazer avançar. Eu não posso errar - salientou - Eu vou honrar essa obra, porque eu sei que o presidente Lula coloca nas minhas mãos aquilo que ele mais ama, que é o nosso povo, o povo sofrido dele. Eu vou honrar essa herança e esse legado - completou Dilma.

A candidata também reafirmou que será a primeira presidente mulher do país e lembrou sua identificação com o povo gaúcho.

- Eu sempre fico muito alegre de estar aqui em Porto Alegre. E dois sentimentos, entre os muitos que tomam conta de mim, falam muito forte. Um é a gratidão e o outro é a confiança. Porque hoje eu estou aqui e tenho, sim, esse sentimento de gratidão pelo povo do Rio Grande, que quando eu mais precisei me acolheu aqui, me deu apoio, me deu força pra seguir em frente - disse Dilma.

Tarso Genro

O candidato ao governo do Estado na coligação, Tarso Genro, também discursou e foi enérgico ao lembrar a trajetória de Lula na presidência do país, à qual tentou associar o seu projeto político..

- Estamos confiantes que vamos obter uma grande vitória, a vitória de um projeto político que pretende colocar o Rio Grande no mesmo nível de desenvolvimento que o governo Lula colocou o Brasil - disse o candidato.

Tarso também destacou a variedade dos partidos que compõem a coligação e os apoios obtidos e se dirige a Lula, dizendo:

- Isso significa, presidente, que o seu exemplo de tolerância, a sua maestria política, a sua capacidade de costurar uma unidade popular superior chegou aqui no Rio Grande do Sul, chegou aqui de uma maneira muito concreta - completou, dizendo que o governo de Lula terá continuidade no Rio Grande do Sul, caso seja eleito.

Senadores e Olívio Dutra

Os candidatos ao Senado pela coligação Unidade Pelo Rio Grande também fizeram seus discursos no Gigantinho. Paulo Paim, do PT, e Abgail Pereira, do PC do B, exaltaram os apoios conquistados pela coligação até agora.

- Nunca antes na história desse Estado se viu tamanha unidade, unidade em torno das nossas propostas - disse Abgail.

Paim destacou o apoio de Alceu Collares e disse que o ex-governador é o símbolo da Unidade pelo Rio Grande. Collares foi lembrado, também, por Olívio Dutra, que disse que falaria em nome do pedetista. Desde o início da campanha, Collares declarou apoio a Tarso, indo contra seu partido, que apoio o candidato José Fogaça. (...)

Fonte: sítio PTSul com zerohora.com

***




*Nota do Blog: Abaixo, reproduzimos postagem do blog RS Urgente, sobre o grande comício de ontem da Unidade Popular e a tentativa da RBS de diminuir sua importância com um suposto 'esvaziamento' - que, em absoluto, não ocorreu; este blogueiro é testemunha, esteve lá. Do início ao fim do evento (vide foto acima, oriunda do blog do Júlio Quadros (na foto, à direita). À esquerda - como sempre, heheheh!!- , este blogueiro . Júlio Garcia

Isolamento, tumulto e esvaziamento: a campanha de Dilma e Tarso no RS, segundo ZH

Chega a ser comovente o esforço de jornalistas da RBS em encontrar algum viés negativo nos atos públicos e comícios das candidaturas Dilma Rousseff e Tarso Genro no Rio Grande do Sul. O comovente, neste caso, para ser mais exato, anda de mãos dadas com o ridículo. No dia 6 de julho, o ato que deu início à campanha das duas candidaturas no Estado foi destacado com a palavra “tumulto”. Dilma e Tarso juntaram muita gente e acabaram provocando um “tumulto” no centro de Porto Alegre.

Agora, o “tumulto” deu lugar ao “esvaziamento”. O comovente dá lugar ao ridículo que, por sua vez, cede lugar ao surreal. Se há algo que não pode ser destacado como “esvaziado” é o comício realizado ontem no Gigantinho. Pois a Zero Hora, desde ontem à noite, conseguiu dar destaque a um “Gigantinho esvaziado”. Essa era a expressão que destacava a manchete de ZH sobre a fala de Lula no Gigantinho. O presidente demorou tanto a falar que metade do público foi embora, dizia o jornal, em sua página na internet.

Nesta sexta, a colunista política de ZH, Rosane de Oliveira, foi mais específica e disse que o “esvaziamento” ocorreu justamente no momento em que Lula disse que Tarso Genro é seu candidato no RS. “Metade do público já havia ido embora”, escreveu. Ufa!

Antes de iniciar a campanha, a palavra que definia a campanha de Tarso no Estado, segundo ZH, era isolamento. Pois o isolamento virou tumulto que, felizmente, acabou esvaziado no final da noite de ontem. É notável, mas não surpreendente, que a principal analista política do jornal do grupo RBS tenha dificuldade em reconhecer e afirmar (numa frase que seja) o que os próprios adversários de Lula, Dilma e Tarso no Estado já admitem: que as suas campanhas aqui no Estado saíram na frente na mobilização da militância. Mas aí, é claro, já é pedir demais para um jornalismo imparcial. http://rsurgente.opsblog.org/

*Edição deste blog

28 julho 2010

Falsos motivos...

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Dez falsos motivos para não votar na Dilma


Por Jorge Furtado (*)

Tenho alguns amigos que não pretendem votar na Dilma, um ou outro até diz que vai votar no Serra. Espero que sigam sendo meus amigos. Política, como ensina André Comte-Sponville, supõe conflitos: “A política nos reúne nos opondo: ela nos opõe sobre a melhor maneira de nos reunir”.

Leio diariamente o noticiário político e ainda não encontrei bons argumentos para votar no Serra, uma candidatura que cada vez mais assume seu caráter conservador. Serra representa o grupo político que governou o Brasil antes do Lula, com desempenho, sob qualquer critério, muito inferior ao do governo petista, a comparação chega a ser enfadonha, vai lá para o pé da página, quem quiser que leia. (1)

Ouvi alguns argumentos razoáveis para votar em Marina, como incluir a sustentabilidade na agenda do desenvolvimento. Marina foi ministra do Lula por sete anos e parece ser uma boa pessoa, uma batalhadora das causas ambientalistas. Tem, no entanto (na minha opinião) o inconveniente de fazer parte de uma igreja bastante rígida, o que me faz temer sobre a capacidade que teria um eventual governo comandado por ela de avançar em questões fundamentais como os direitos dos homossexuais, a descriminalização do aborto ou as pesquisas envolvendo as células tronco.

Ouço e leio alguns argumentos para não votar em Dilma, argumentos que me parecem inconsistentes, distorcidos, precários ou simplesmente falsos. Passo a analisar os dez mais freqüentes.

1. “Alternância no poder é bom”.

Falso. O sentido da democracia não é a alternância no poder e sim a escolha, pela maioria, da melhor proposta de governo, levando-se em conta o conhecimento que o eleitor tem dos candidatos e seus grupo políticos, o que dizem pretender fazer e, principalmente, o que fizeram quando exerceram o poder. Ninguém pode defender seriamente a idéia de que seria boa a alternância entre a recessão e o desenvolvimento, entre o desemprego e a geração de empregos, entre o arrocho salarial e o aumento do poder aquisitivo da população, entre a distribuição e a concentração da riqueza. Se a alternância no poder fosse um valor em si não precisaria haver eleição e muito menos deveria haver a possibilidade de reeleição.

2. “Não há mais diferença entre direita e esquerda”.

Falso. Esquerda e direita são posições relativas, não absolutas. A esquerda é, desde a sua origem, a posição política que tem por objetivo a diminuição das desigualdades sociais, a distribuição da riqueza, a inserção social dos desfavorecidos. As conquistas necessárias para se atingir estes objetivos mudam com o tempo. Hoje, ser de esquerda significa defender o fortalecimento do estado como garantidor do bem-estar social, regulador do mercado, promotor do desenvolvimento e da distribuição de riqueza, tudo isso numa sociedade democrática com plena liberdade de expressão e ampla defesa das minorias. O complexo (e confuso) sistema político brasileiro exige que os vários partidos se reúnam em coligações que lhes garantam maioria parlamentar, sem a qual o país se torna ingovernável. A candidatura de Dilma tem o apoio de políticos que jamais poderiam ser chamados de “esquerdistas”, como Sarney, Collor ou Renan Calheiros, lideranças regionais que se abrigam principalmente no PMDB, partido de espectro ideológico muito amplo. José Serra tem o apoio majoritário da direita e da extrema-direita reunida no DEM (2), da “direita” do PMDB, além do PTB, PPS e outros pequenos partidos de direita: Roberto Jefferson, Jorge Borhausen, ACM Netto, Orestes Quércia, Heráclito Fortes, Roberto Freire, Demóstenes Torres, Álvaro Dias, Arthur Virgílio, Agripino Maia, Joaquim Roriz, Marconi Pirilo, Ronaldo Caiado, Katia Abreu, André Pucinelli, são todos de direita e todos serristas, isso para não falar no folclórico Índio da Costa, vice de Serra. Comparado com Agripino Maia ou Jorge Borhausen, José Sarney é Che Guevara.

3. “Dilma não é simpática”.

Argumento precário e totalmente subjetivo. Precário porque a simpatia não é, ou não deveria ser, um atributo fundamental para o bom governante. Subjetivo, porque o quesito “simpatia” depende totalmente do gosto do freguês. Na minha opinião, por exemplo, é difícil encontrar alguém na vida pública que seja mais antipático que José Serra, embora ele talvez tenha sido um bom governante de seu estado. Sua arrogância com quem lhe faz críticas, seu destempero e prepotência com jornalistas, especialmente com as mulheres, chega a ser revoltante.

4. “Dilma não tem experiência”.

Argumento inconsistente. Dilma foi secretária de estado, foi ministra de Minas e Energia e da Casa Civil, fez parte do conselho da Petrobras, gerenciou com eficiência os gigantescos investimentos do PAC, dos programas de habitação popular e eletrificação rural. Dilma tem muito mais experiência administrativa, por exemplo, do que tinha o Lula, que só tinha sido parlamentar, nunca tinha administrado um orçamento, e está fazendo um bom governo.

5. “Dilma foi terrorista”.

Argumento em parte falso, em parte distorcido. Falso, porque não há qualquer prova de que Dilma tenha tomado parte de ações “terroristas”. Distorcido, porque é fato que Dilma fez parte de grupos de resistência à ditadura militar, do que deve se orgulhar, e que este grupo praticou ações armadas, o que pode (ou não) ser condenável. José Serra também fez parte de um grupo de resistência à ditadura, a AP (Ação Popular), que também praticou ações armadas, das quais Serra não tomou parte. Muitos jovens que participaram de grupos de resistência à ditadura hoje participam da vida democrática como candidatos. Alguns, como Fernando Gabeira, participaram ativamente de seqüestros, assaltos a banco e ações armadas. A luta daqueles jovens, mesmo que por meios discutíveis, ajudou a restabelecer a democracia no país e deveria ser motivo de orgulho, não de vergonha.

6. “As coisas boas do governo petista começaram no governo tucano”.

Falso. Todo governo herda políticas e programas do governo anterior, políticas que pode manter, transformar, ampliar, reduzir ou encerrar. O governo FHC herdou do governo Itamar o real, o programa dos genéricos, o FAT, o programa de combate a AIDS. Teve o mérito de manter e aperfeiçoá-los, desenvolvê-los, ampliá-los. O governo Lula herdou do governo FHC, por exemplo, vários programas de assistência social. Teve o mérito de unificá-los e ampliá-los, criando o Bolsa Família. De qualquer maneira, os resultados do governo Lula são tão superiores aos do governo FHC que o debate “quem começou o quê” torna-se irrelevante.

7. “Serra vai moralizar a política”.

Argumento inconsistente. Nos oito anos de governo tucano-pefelista - no qual José Serra ocupou papel de destaque, sendo escolhido para suceder FHC - foram inúmeros os casos de corrupção, um deles no próprio Ministério da Saúde, comandado por Serra, o superfaturamento de ambulâncias investigado pela “Operação Sanguessuga”. Se considerarmos o volume de dinheiro público desviado para destinos nebulosos e paraísos fiscais nas privatizações e o auxílio luxuoso aos banqueiros falidos, o governo tucano talvez tenha sido o mais corrupto da história do país. Ao contrário do que aconteceu no governo Lula, a corrupção no governo FHC não foi investigada por nenhuma CPI, todas sepultadas pela maioria parlamentar da coligação PSDB-PFL. O procurador da república ficou conhecido com “engavetador da república”, tal a quantidade de investigações criminais que morreram em suas mãos. O esquema de financiamento eleitoral batizado de “mensalão” foi criado pelo presidente nacional do PSDB, senador Eduardo Azeredo, hoje réu em processo criminal. O governador José Roberto Arruda, do DEM, era o principal candidato ao posto de vice-presidente na chapa de Serra, até ser preso por corrupção no “mensalão do DEM”. Roberto Jefferson, réu confesso do mensalão petista, hoje apóia José Serra. Todos estes fatos, incontestáveis, não indicam que um eventual governo Serra poderia ser mais eficiente no combate à corrupção do que seria um governo Dilma, ao contrário.

8. “O PT apóia as FARC”.

Argumento falso. É fato que, no passado, as FARC ensaiaram uma tentativa de institucionalização e buscaram aproximação com o PT, então na oposição, e também com o governo brasileiro, através de contatos com o líder do governo tucano, Arthur Virgílio. Estes contatos foram rompidos com a radicalização da guerrilha na Colômbia e nunca foram retomados, a não ser nos delírios da imprensa de extrema-direita. A relação entre o governo brasileiro e os governos estabelecidos de vários países deve estar acima de divergências ideológicas, num princípio básico da diplomacia, o da auto-determinação dos povos. Não há notícias, por exemplo, de capitalistas brasileiros que defendam o rompimento das relações com a China, um dos nossos maiores parceiros comerciais, por se tratar de uma ditadura. Ou alguém acha que a China é um país democrático?

9. “O PT censura a imprensa”.

Argumento falso. Em seus oito anos de governo o presidente Lula enfrentou a oposição feroz e constante dos principais veículos da antiga imprensa. Esta oposição foi explicitada pela presidente da Associação Nacional de Jornais (ANJ) que declarou que seus filiados assumiram “a posição oposicionista (sic) deste país”. Não há registro de um único caso de censura à imprensa por parte do governo Lula. O que há, frequentemente, é a queixa dos órgãos de imprensa sobre tentativas da sociedade e do governo, a exemplo do que acontece em todos os países democráticos do mundo, de regulamentar a atividade da mídia.

10. “Os jornais, a televisão e as revistas falam muito mal da Dilma e muito bem do Serra”.

Isso é verdade. E mais um bom motivo para votar nela e não nele.

...

(*) Cinesta gaúcho. Texto publicado no site da Casa de Cinema.

Fonte: http://www.sul21.com.br

(Edição deste blog)

Arrancada rumo à Vitória!










CONVITE:
*A candidatura Paulo Ferreira 1351 Deputado Federal pelo Partido dos Trabalhadores (PT) terá lançamento oficial no dia 31 de julho, sábado, a partir das 20h, com a grande festa da Arrancada Rumo à Vitória no espaço Pepsi On Stage.

Endereço: Avenida Severo Dulius, 1995 - Bairro Anchieta - Porto Alegre/RS.

-Todos lá!

(Clique no cartaz para ampliar)

27 julho 2010

Revolução Cubana

Cuba comemorou ontem 57 anos do início da Revolução
Havana/Cuba - Os cubanos comemoraram, nesta segunda (26), o 57º aniversário do assalto ao Quartel Moncada, em Santiago de Cuba. A data, maior festa da Revolução, é conhecida como o Dia da Rebeldia Cubana. O presidente Raúl Castro comandou ato na Praça Ernesto Che Guevara, em Santa Clara, onde repousam os restos do guerrilheiro argentino. Fidel, contudo, não esteve presente. Ele participou, no sábado (24), de uma cerimônia em memória dos ex-combatentes da revolução.

No ato, realizado pela manhã, Raúl foi aclamado pela multidão que, com gritos e palavras de ordem, expressou seu compromisso com e revolução, o socialismo e com o líder histórico Fidel Castro.

A direção do Partido Comunista dedica este 26 de julho ao libertador Simón Bolívar e ao Bicentenário das Independências na América Latina. A tomada do quartel por um grupo de jovens sob a liderança de Fidel Castro, em 1953, iniciou a luta contra ditadura de Fulgêncio Batista, que terminou com o triunfo revolucionário do dia 1º de janeiro de 1959.

Na ocasião, muitos guerrilheiros morreram e Fidel foi preso, julgado e condenado a 15 anos de prisão. Por ser advogado, ele se pronunciou em auto defesa diante do tribunal e, após 22 meses de prisão, foi libertado com a anistia geral de 1955.

Compareceram aos atos comemorativos os combatentes da revolução que participaram do histórico 26 de julho, expedicionários do Granma, habitantes da região, e outros lutadores cubanos. Também estiveram presentes membros do Comitê Político do Partido Comunista, dirigentes do Governo e das organizações de massas, das Forças Amadas Revolucionárias e do Ministério do Interior, bem como uma ampla delegação da Venezuela.

Conquistas da Revolução

Em festejos prévios, no sábado, Raúl Castro listou as principais conquistas da revolução. "Cinqüenta e cinco anos é um período curto na vida de um povo, mas o suficiente para confirmar que o 26 de julho marcou o início de uma nova era na história de Cuba", disse o presidente.

Ele elogiou as palavras que seu irmão Fidel empregou, em 1973, durante o 20º aniversário do assalto ao quartel Moncada. Considerou que Fidel, a quem dedicou a celebração, expressou, de maneira exata e precisa, "a dura realidade que estava por vir e as formas de enfrentá-la."

"Em um dia como hoje, em 1973, Fidel afirmou que a única salvação para os povos da América Latina era unir-se e livrar-se da dominação imperialista, pois só assim conseguiriam um lugar entre as grandes comunidades humanas", disse ele.

Raúl afirmou ainda que, desde daquele "ato memorável de 1973, apenas as profundas convicções e a firme determinação de nosso povo para resistir e vencer tornaram possível a celebração, com orgulho e otimismo, de mais este aniversário."

Ele destacou que, em 1953, a expectativa de vida "em Cuba era de 59 anos, quase 20 a menos que a atual." Lembrou que "no passado, prevalecia o tempo de inatividade, as longas filas de desempregados, o desalojamento dos camponeses das terras que cultivavam e dos trabalhadores de suas casas porque não podiam pagar o aluguel; não devemos esquecer a imagem terrível de crianças morrendo de fome, implorando esmolas, sem médicos ou escolas."

Falou ainda dos últimos investimentos, apesar da difícil situação de Cuba, do incremento ao turismo e das ações realizadas com a colaboração da Venezuela. E levantou um grito, dizendo: "Em nome de todos os patriotas desta ilha, desde a heróica Santiago de Cuba, berço da revolução, Fidel, lhe dedicamos este aniversário e vamos continuar a sua iniciativa de 26 julho. Glória eterna aos nossos mártires! Viva a revolução! Viva Cuba livre!", encerrou, recebendo a resposta da multidão: "Viva!".

A homenagem de Fidel

Usando o simbólico verde-oliva, Fidel Castro alegrou os cubanos neste fim de semana ao visitar uma cidade próxima a Havana pela primeira vez em quatro anos, o que alimentou a discussão relativa a sua participação ou não na principal festa da revolução.

Para homenagear os rebeldes mortos no ataque ao Quartel Moncada, Fidel visitou no sábado um mausoléu em Artemisa, 60 km a sudoeste da capital, vestido com sua camisa militar tradicional, mas sem as insígnias de Comandante-em-chefe.

Segundo as imagens de televisão, Fidel - com uma boa aparência - depositou flores nos túmulos dos guerrilheiros que morreram no ataque a Moncada, primeira ação armada da Revolução Cubana, saudou o povo e leu em pé e com fluidez uma mensagem "aos combatentes revolucionários de toda a Cuba".

Foi a sexta aparição pública de Fidel Castro em 17 dias, mas a viagem a Artemisa marcou a primeira incursão fora de Havana desde que sua doença o tirou do poder, em julho de 2006.

Veja o vídeo com o discurso que Fidel pronunciou no sábado, sobre o 26 de julho:



Fonte: http://www.pt.org.br/ e Blog 'Vermelho'

*Edição e grifos deste blog

26 julho 2010

O Vox Populi e o 'Datafalha'


SEM A INTERFERENCIA DO ‘MÉTODO DATAFALHA’, DILMA LIDERA


Carta Maior - Nas declarações espontâneas de voto, imunes às distorções de abordagem e amostragem do Datafolha, os resultados do instituto da família Frias, sintomaticamente, se assemelham aos apurados pelo Vox Populi. Ou seja, a liderança de Dilma emerge indiscutível, a saber: Datafolha, espontânea: Dilma 21% X Serra 16% (uma diferença de cinco pontos); Vox Populi, espontânea: Dilma 28% X Serra 21% (uma diferença de sete pontos).

Nas respostas espontâneas colhidas pelo Datafolha 4% ainda declaram voto em Lula e outros 4% mencionam ‘no candidato do Lula’ e ‘no candidato do PT’. Um universo de 8 pontos que deve transitar majoritariamente para a candidatura Dilma, graças à maior exposição da ex-ministra ao lado de Lula na propaganda eleitoral gratuita. (Carta Maior, com informações Valor, 26-07)

*Edição deste blog.

23 julho 2010

Diferença pró-Dilma é de 8 pontos!







Pesquisa Vox Populi mostra Dilma com 8% de vantagem sobre Serra

Agência Brasil - Pesquisa do instituto Vox Populi, encomendada pela Rede Bandeirantes e o portal IG, mostrou hoje (23), que na pesquisa estimulada a candidata Dilma Rousseff (PT), da coligação Para o Brasil Seguir Andando, abriu uma vantagem de 8% das intenções de votos sobre seu principal adversário, José Serra (PSDB), da coligação O Brasil Pode Mais. Dilma tem 41% da preferência dos entrevistados e Serra, 33%. A candidata Marina Silva, do Partido Verde, aparece em terceiro lugar, com 8%.

Neste cenário, os votos em branco e nulos somaram 4% e 13% dos entrevistados ainda não sabem em quem votar. Na pesquisa espontânea, de acordo com o Jornal da Band, Dilma está com 28%; Serra com 21% e Marina Silva com 5%. Em um eventual segundo turno entre a petista e o tucano, a Dilma Roussef teria 46% e Serra 34%.

O maior índice de rejeição, de acordo com a pesquisa Vox Populi, recai sobre José Serra, com 24%, 20% disseram que não votariam em Marina Silva e 17% rejeitam Dilma Rousseff.

A margem de erro é de 1,8 ponto. Esta é a primeira pesquisa divulgada após a oficialização das candidaturas à Presidência. Ela foi feita entre os dias 17 e 20 de julho, e está registrada no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) com o número 19.920/10. Foram feitas 3.000 entrevistas em 219 cidades de todas as regiões do país. (por Marcos Chagas)

***
Nota do Blog: Na última quarta-feira, 21/07, editamos em primeira mão postagem oriunda do sítio Rede Brasil Atual http://www.redebrasilatual.com.br/ (vide abaixo) que revelava, com boa antecipação, o resultado que agora confirma a disparada de Dilma na corrida eleitoral para a Presidência da República.
A notícia, no entanto, não estava 100% correta, uma vez que apresentava a candidata do PT, do presidente Lula e aliados com 6 pontos na frente do candidato demo-tucano, José Serra. Os números corretos, hoje divulgados pela Band e Portal IG, mostram que a diferença real é de 8 pontos à favor de Dilma Rousseff. (Júlio Garcia)

Comitê Júlio Quadros (II)






*COMITÊ JÚLIO QUADROS 13000
- A abertura oficial do Comitê Central da candidatura do companheiro Júlio Quadros Deputado Estadual - PT/RS será realizada hoje (23/07), sexta-feira, às 18h, em Porto Alegre.

Júlio Quadros é jornalista e radialista. Foi presidente do PT/RS (1998/2001), presidente da CGTEE (2003/2006) e, por último, Secretário de Planejamento de São Leopoldo. Atualmente, é o 1º suplente de Deputado Estadual do PT/RS, tendo obtido mais de 30 mil votos nas últimas eleições.

*Endereço do Comitê: Rua Alberto Bins, 893. Centro - Porto Alegre - RS.

22 julho 2010

Venezuela x Colômbia

Por que Chávez rompeu relações com a Colômbia

São Paulo/SP - Carta Maior - O presidente da Venezuela, Hugo Chávez, anunciou nesta quinta (22) o rompimento das relações diplomáticas com a Colômbia. A decisão foi tomada após o embaixador colombiano na OEA acusar Caracas de abrigar guerrilheiros das FARC. O governo venezuelano disse que as afirmações são mentirosas. Fontes do Palácio de Miraflores disseram que as provocações de Uribe, além de fixar seu alvo em Chavéz, seriam estranhamente coincidentes com o discurso de José Serra e Indio da Costa no Brasil. O artigo é de Breno Altman.

Veja o momento em que Chávez anuncia o rompimento (em espanhol):



Nas últimas semanas, o presidente venezuelano Hugo Chávez passou diversos sinais conciliadores para o mandatário eleito da Colômbia, Juan Manuel Santos, que tomará posse dia 7 de agosto. O retorno também foi promissor: o novo chefe de Estado colombiano revelou-se disposto a construir uma agenda positiva, que permitisse o pleno reatamento entre os dois países.

Mas a aproximação foi fulminada pela ação de Álvaro Uribe, desconfortável com a autonomia de seu sucessor e o risco de perder espaço na vida política do país. Mesmo sem qualquer incidente que servisse de pretexto, jogou-se nos últimos dias a reativar denúncias sobre supostos vínculos entre as Farc e a administração chavista.

O ápice da performance uribista foi a atual reunião da OEA (Organização dos Estados Americanos), que se realiza em Washington. Bogotá apresentou provas para lá de duvidosas, que sequer foram corroboradas por seus aliados tradicionais, de que a Venezuela estaria protegendo e acobertando atividades guerrilheiras. A reação de Caracas foi dura e imediata.

A decisão pela ruptura de relações diplomáticas, no entanto, pode ser provisória. O próprio presidente Chávez, nas primeiras declarações a respeito dessa atitude, reafirmou a esperança de que Santos arrume a bagunça armada pelo atual ocupante do Palácio de Nariño. Mas reiterou sua disposição de enfrentar e desqualificar a estratégia de Uribe.

O presidente colombiano parece mirar dois objetivos. O primeiro deles é interno: a reiteração da “linha dura” como política interna facilita sua aposta de manter hegemonia sobre os setores militares e sociais que conseguiu agregar durante seu governo. O segundo, porém, tem alcance internacional. O uribismo é parte da política norte-americana para combater Chávez e outro governos progressistas; mesmo fora do poder, o líder ultradireitista não quer perder protagonismo e se apresenta como avalista para manter Santos na mesma conduta.

Fontes do Palácio de Miraflores não hesitam em afirmar que as provocações de Uribe, além de fixar seu alvo no presidente venezuelano, seriam estranhamente coincidentes com o discurso de José Serra e Indio da Costa no Brasil, retomando a pauta de eventuais relações entre o PT e a guerrilha colombiana. Esses analistas afirmam que o governante de Bogotá deu um lance para se manter em evidência na disputa regional entre os blocos de esquerda e direita.

Autoridades venezuelanas, nos bastidores, se empenham para que haja uma condenação generalizada, dos países latino-americanos, à conduta de Bogotá e ao cúmplice silêncio norte-americano. Não desejam que outras nações sigam o caminho da ruptura, mas Chávez parece convencido que seu colega colombiano não poderá ser detido com meias-palavras ou atos de conciliação.

(*) Breno Altman é jornalista e diretor editorial do site Opera Mundi

*Fonte: Sítio da Agência Carta Maior - http://www.cartamaior.com.br

Comitê Júlio Quadros






*COMITÊ JÚLIO QUADROS 13000 - A abertura do Comitê Central da candidatura do companheiro Júlio Quadros Deputado Estadual - PT/RS será realizada amanhã (23/07), sexta-feira, às 18h.

Endereço do Comitê: Rua Alberto Bins, 893. Centro - Porto Alegre - RS.

-Todos lá!

21 julho 2010

Vox Populi mostra Dilma na frente

















Pesquisa Vox Populi mostra Dilma 6 pontos à frente de Serra

Levantamento produzido pelo instituto Vox Populi, a ser divulgado pela Band nesta quarta-feira (21), deverá confirmar petista à frente de Serra

São Paulo – A pesquisa eleitoral produzida pelo instituto Vox Populi a ser divulgada nesta quarta-feira (21) pela Band deve mostrar Dilma Rousseff (PT) à frente. A divulgação dos resultados detalhados ocorre no início da noite. Na corrida presidencial, Dilma aparece com 43% das intenções de voto, contra 37% de José Serra (PSDB). Marina teria 8%.

As informações foram colhidas junto a funcionários da Rede Bandeirantes, contratante da pesquisa. No último levantamento divulgado, em 29 de junho, a petista tinha seis pontos de vantagem, dependendo do cenário. No levantamento anterior, em maio, a diferença era de três pontos.

Desde a semana passada, circulavam rumores sobre um levantamento interno, encomendado pelo PT, que apontava números semelhantes.

A pesquisa Vox Populi ouviu 3 mil pessoas de 17 a 20 de julho. A margem de erro é de 1,8 ponto percentual, para mais ou para menos. O instituto registrou ainda pesquisas para nove estados – Bahia, Distrito Federal, Minas Gerais, Paraná, Pernambuco, Rio de Janeiro, Rio Grande do Norte, Rio Grande do Sul e São Paulo.

Neste sábado (24), o Datafolha deve divulgar nova pesquisa. Será a enquete com maior amostra do período eleitoral, 10,6 mil entrevistados. Simultaneamente, dados sobre disputas estaduais devem ser divulgadas.

Fonte: http://www.redebrasilatual.com.br/

PDT na encruzilhada















Collares e a 'imparcialidade ativa' de Fogaça


Marco Weissheimer escreve:

O PDT gaúcho encontra-se numa encruzilhada. A tentativa de levar o ex-governador Alceu Collares para o Conselho de Ética, em virtude da decisão do mesmo de apoiar a candidatura de Tarso Genro (PT) ao governo do Estado, não prosperou. O presidente nacional do PDT, Carlos Luppi, praticamente repetiu o argumento de Collares ao lembrar que o PMDB gaúcho, até agora, não manifestou apoio à candidatura de Dilma Rousseff, como havia prometido aos trabalhistas. Se o PMDB gaúcho não vai abrir apoio para Dilma, por que Collares vai abrir apoio para Fogaça? Cabe ao PDT cobrar do PMDB uma posição clara sobre a questão. Um dos obstáculos pode ser a teoria da “imparcialidade ativa” defendida por José Fogaça, também conhecida como a arte de ficar em cima do muro. Nem contra, nem a favor, muito antes pelo contrário. Some-se a isso, o fato de o vice de Fogaça, Pompeo de Mattos (PDT), estar na lista da Procuradoria Eleitoral, e diminui bastante a moral da direção do PDT no RS para cobrar de Collares um apoio a Fogaça.

http://rsurgente.opsblog.org/

*Foto-montagem: Sátiro

20 julho 2010

'Indio-ta'

















*By Cloaca News
, sobre o Sr. da Costa (DEM/RJ , candidato à vice do Sr. Serra, do PSDB). Vide post abaixo...

19 julho 2010

Reposta às ofensas de 'da Costa'














PT entrará com ação criminal e civil contra vice de Serra e eleitoral contra o PSDB


O presidente do PT, José Eduardo Dutra (foto), anunciou há pouco, em entrevista coletiva, em Brasília, que o partido vai entrar com uma ação criminal (injúria e difamação) e uma ação civil por danos morais contra o deputado Indio da Costa, candidato a vice de José Serra, diante das acusações feitas por ele em entrevista divulgada no site oficial do PSDB. As duas ações devem ser impetradas hoje mesmo.

Dutra informou também que o PT entrará com uma ação eleitoral contra o PSDB, já que o site do partido foi quem divulgou as declarações de da Costa. Na ação, o PT solicita direito de resposta no site tucano.Também poderá ser impetrada uma ação civil contra o PSDB, caso o partido não se manifeste através de uma desautorização a da Costa até o meio dia de amanhã (20).

“Temos dito que não queremos judicializar a eleição e que queremos um debate sobre propostas e de alto nível para os eleitores", assinalou o presidente do PT. "Mas não vamos nos furtar de recorrer judicialmente quando formos ofendidos por qualquer membro da oposição. As declarações do candidato a vice são inaceitáveis e mentirosas", afirmou Dutra.

"Consideramos as acusações gravíssimas, mas entendemos que isso tem acontecido em função da estratégia da oposição que é baseada em tentar desqualificar a nossa candidata, usada inclusive pelo seu candidato à Presidência. Reafirmamos a nossa indignação com tal comportamento que não contribui para o debate político durante a campanha eleitoral", enfatizou.

A entrevista coletiva ocorreu no auditório da sede nacional do PT. O presidente estava acompanhado do secretário-geral nacional, José Eduardo Cardozo. (do sítio do PT Nacional)

Plenária da Unidade Popular



Unidade Popular Pelo Rio Grande realizou plenária neste sábado


Porto Alegre/RS - Militantes dos partidos que compõem a Unidade Popular Pelo Rio Grande se reuniram na manhã deste sábado (17) em Porto Alegre para definir as estratégias da campanha. A plenária de mobilização, ocorrida na Casa do Gaúcho, no Parque da Harmonia, também serviu para que os representantes do PT, PSB, PCdoB, PR e PPL do interior do Estado recebessem o material de divulgação da candidatura de Tarso Genro e Beto Grill ao governo gaúcho.

Além dos partidos que compõem a aliança, o evento contou com a presença de lideranças do PDT, PTB e PP. Um dos mais animados era o ex-governador Alceu Collares. “Estamos começando uma caminhada revolucionária! Deixem de ser militantes e passem a ser ativistas. Ativistas que serão protagonistas desta vitória”.

Também estavam presentes o prefeito de Taquara, Délcio Hugentobler (PDT), o prefeito de Araricá, Flávio Foss (PP), o presidente do PTB de Novo Hamburgo, Carlos Finck, entre outros.

Tarso saudou a presença do público. “Essa grande mobilização vai fazer com que o Rio Grande retome o desenvolvimento. Vamos atacar a desigualdade social e regional no Estado, com distribuição de renda e justiça social. Essa plenária reflete nosso ânimo e a amplitude da nossa política. Iremos chegar em cada rincão do interior para levar a nossa mensagem da Unidade Popular pelo Rio Grande”.

Fonte: http://www.ptrs.org.br/ - Edição e grifos deste blog

18 julho 2010

Senador Paulo Paim e a Mídia Livre












Senador Paim busca diálogo com blogueiros e jornais de bairro

Alexandre Haubrich escreve:

Não é possível afirmar com precisão a data em que uma revolução começa, muito menos prever-lhe o termo. Pode perfeitamente a camada dirigente nem sequer ter consciência de que está travando uma batalha revolucionária, ainda quando emprega meios repressivos que na aparência servem de sustentação rotineira a um poder estabelecido e presumidamente consolidado. No entanto, a revolução já está acesa, minando-lhe as bases de apoio e preparando com lentidão um colapso irremediável.

O trecho acima, selecionado do livro Ciência Política, de Paulo Bonavides, é um entendimento brilhante sobre a natureza das revoluções – de qualquer tipo de revolução. Pode ser que estejamos, então, vivendo o acender de algum movimento revolucionário? Pode.

Sem que a imensa maioria da sociedade perceba, sem que a maioria dos políticos e dos jornalistas perceba, uma nova visão sobre a mídia começa a ganhar força. Nesta segunda-feira, o senador gaúcho Paulo Paim (PT) foi mais um a reconhecer a importância da mídia independente. Recebeu, em seu escritório, blogueiros e representantes de pequenos jornais de Porto Alegre. Entre os presentes, o Jornalismo B. Paim apresentou seu trabalho como senador e suas propostas para um possível novo mandato (é candidato à reeleição). A lamentar apenas que a maioria dos presentes era ligada ao PT. Com mais pluralidade, as questões poderiam ser mais aprofundadas. Falha de quem não apareceu.

Questionei Paim sobre a ideia de controle social da mídia, e ele se disse completamente a favor, mas explicou: “preciso que vocês me subsidiem, precisamos de diálogo para formular essas propostas, para que eu possa levar essa discussão ao Congresso”. Ponto para uma nova mídia. Mas o principal ganho a partir do que aconteceu hoje à tarde é o entendimento de que a preocupação de alguns políticos com a discussão da mídia é crescente. Os que não tiverem esse assunto como pauta poderão começar a ficar para trás.

O diálogo com a imprensa independente e a busca por um modelo de mídia democrático é elemento necessário para os atores sociais e políticos que realmente buscam uma sociedade diferente. Os atores sociais que lutam por mudanças precisam incluir na sua luta a defesa de um outro modelo de comunicação, e precisam, para isso, fortalecer e dialogar com a mídia alternativa, não-hegemônica.

Fonte: Jornalismo B - http://jornalismob.wordpress.com/

Foto: Tatiana Felders (Asscom) - Edição deste blog

17 julho 2010

Aureliano de Figueiredo Pinto



Aqui estou, Sr. Inverno!

"sou veterano de cem vigílias,
sou tapejara de mil insônias"

Já sei que chegas, Inverno velho!
Já sei que trazes - bárbaro! O frio
e as longas chuvas sobre os beirais.
Começo a olhar-me, como em espelho,
nos meus recuerdos... Olho e sorrio
como sorriram meus ancestrais.

Sei que vens vindo... Não me amedrontas!
Fiz provisões de sábias quietudes
e de silêncios - que prevenido!

Vão-se-me os olhos nas folhas tontas
como simbólicos ataúdes
rolando ao nada do teu olvido.

Aqui me encontras... Nunca deserto
do uivo dos ventos e das matilhas
de angústias vindo sem parcimônias.
Chega ao meu rancho que estou desperto:
- sou veterano de cem vigílias,
sou tapejara de mil insônias.

Aqui estarei... Na erma hora morta,
junto da lâmpada, com que sonho,
não temo estilhas de funda ou arco.
Tuas maretas de porta em porta,
os teus furores de trom medonho
não trazem pânico ao bravo barco.

Na caravela ou sobre a alvadia
terra do pampa - cerros e ondas
meu tino e rumo não mudarão.
No alto da torre que o mar vigia,
ou, sem querência, por longas rondas,
não me estrangulas de solidão.

Tua estratégia de assalto e espera
conheço-a muito, fina e feroz:
de neve matas; matas de mágoa;
derramas nalma um frio de tapera;
nanas ausências a meia voz
e os olhos turvos de rasos d'água.

Comigo, nunca... Se estou blindado!
Resisto assédios, que bem conduzes,
no legendário fortim roqueiro.
Brama as tuas fúrias de alucinado!
- Fico mais calmo que as velhas cruzes
braços abertos para o pampeiro.

Os meus fantasmas bem sei que animas
para, num pranto de vãs memórias,
virem num coro de procissão
trazer-me o embalo de velhas rimas.
- À intimidade dessas histórias
tenho aço e bronze no coração.

Então soluças pelas janelas,
gemes e imprecas pelos oitões,
galopas louco sobre as rajadas,
possesso, ululas entre procelas.
E ébrio, nas noites destes rincões
lampejas brilhos de punhaladas.

Inútil tudo! Vê que estou firme.
Nenhum receio me turba o aspeto,
nenhuma sombra me nubla o olhar.
Contigo sempre conto medir-me
frio, impassível, bravo e correto
como um guerreiro que ia a ultramar.

Reconciliemo-nos, velho Inverno!
Nem és tão rude! Tão frio não sou...
Venha um abraço muito fraterno.

Olha...
Esta lágrima que rolou
não a repares...

É de homenagem
a alguém que aos céus se fez de viagem,
e nunca... nunca! Nunca mais voltou...

Aureliano de Figueiredo Pinto

*Expoente maior da poesia regionalista gaúcha. Médico, poeta e romancista nascido em Tupanciretã, santiaguense 'de coração'.

Caravana Digital (II)


CARAVANA DIGITAL DA UNIDADE POPULAR REUNIU MAIS DE CEM BLOGUEIROS E TUITEIROS

Porto Alegre/RS - O Rio Grande do Sul recebeu ontem (16/07) a Caravana Digital, evento organizado pela campanha à presidência da candidata Dilma Rousseff, e que está percorrendo diversos estados brasileiros para debater a importância e a utilização da internet e das redes sociais nas campanhas eleitorais.

Coordenada pelo especialista na área e em software livre, Marcelo Branco, a caravana gaúcha foi realizada no comitê da Unidade Popular pelo Rio Grande (Barros Cassal, 68) e foi transmitida ao vivo pela internet. Mais de uma centena de militantes digitais participaram da reunião, que ainda contou com uma exposição do professor e jornalista Vitor Necchi.

Ao encerrar sua intervenção na caravana, o candidato da Unidade Popular pelo Rio Grande convocou os internautas: "Tuiteiros de todo o Rio Grande e de todo o Mundo, uni-vos".

Tarso Genro fez o seguinte registro em seu blog: "Ontem na Caravana Digital fiquei impressionado com o entusiasmo e a garra dos internautas militantes que estavam lá. É um novo patamar democrático, que reconstroi nossas utopias. Na minha fala inicial do evento, onde Marcelo Branco e Vitor Necchi eram palestrantes, lembrei que ainda há os controladores da opressão de classe, e que eles dispõe dos mesmos instrumentos que nós. sim, porque agora estamos aparelhados para combater em todos os terrenos. É certo que o Estado brasileiro é cercado por instituições privadas de poder, onde estão as estruturas que controlam as informações. Mas nós temos que disputar este espaço, disputar o futuro. Temos capacidade de responder, de disputar a desalienação das consciências. Encerrei minha fala fazendo uma brincadeira e ao mesmo tempo uma conclamação: tuiteiros do Rio Grande e do mundo, uni-vos! Tive que cumprir outro compromisso e não pude assistir a fala do Marcelo e do Vitor. Mas quem estava lá e quem viu a transmissão ao vivo pelo nosso site, o www.tarso13.com.br, comentou que estava muito bom."

***
*Na foto acima, Tarso Genro posa com os blogueiros e tuiteiros engajados na campanha da Unidade Popular (este blogueiro aparece na segunda fila, à direita, de boné e parcialmente escondido atrás do Marcelo Branco, que aparece na foto com blusão azul e manta vermelha). JG

*Com os blogs do Adeli Sell e do Tarso Genro - Edição e grifos deste blog.

15 julho 2010

Responder com mais firmeza









Dilma e o terrorismo


Wladimir Pomar escreve:

O bombardeio para reduzir as chances de Dilma Roussef, candidata do PT, do presidente Lula e de uma coalizão de partidos que vai da esquerda à centro-direita, começou cedo. A direita que apóia Serra dissemina não só a suposição de que Dilma não tem experiência política, mas também que é uma terrorista. Retoma, assim, os qualificativos que a ditadura militar utilizava contra todos os que se opunham a ela.

Naquela época, embora exilado no exterior, Serra também era tido como terrorista pelo regime que aplicou o mais perverso terrorismo de Estado da história brasileira. Nessas condições, não deixa de ser um sinal evidente que, ao passar para o outro lado, ele assimila os mesmos métodos de propaganda suja que a ditadura empregou contra seus opositores.

Mais recentemente, essa direita serrista voltou suas baterias para criar dissensões no PT, entre pretensos radicais, nos quais incluiu Marco Aurélio Garcia, Franklin Martins e Paulo Vanucci, e pretensos moderados, cujas principais expressões seriam Antonio Palloci e Luís Dulci. A revista Veja, por exemplo, tomando por base a proposta de programa do PT, que seria radical, retrógrado e autoritário, erroneamente apresentado ao Tribunal Eleitoral como o programa de coalizão da candidata, coloca em dúvida a capacidade de Dilma em controlar aqueles "radicais", ao contrário do que Lula teria feito.

Assim, esse bombardeio preliminar fornece alguns elementos sobre as formas de luta que a direita vai utilizar na disputa eleitoral, em contraposição às balas de açúcar que alguns setores da burguesia estão oferecendo a Dilma, como as platéias de empresários, dispostos a ouvir suas propostas, e o almoço simpático e civilizado oferecido por D. Lily Marinho. Serra visa reunificar a burguesia e colocá-la sob seu comendo, explorando o medo ao PT. Nada diferente do que a direita fez em 1989, 1994, 1998, 2002 e 2006.

Embora essa tática esteja desgastada, não se pode subestimá-la. Se a candidata petista acreditar que as balas adocicadas podem salvá-la dos ataques ferozes da direita raivosa, pode estar incorrendo em ilusão. Em outras palavras, pode estar acreditando ser mais positivo não responder com firmeza à direita. Pode achar desnecessário colar o candidato Serra aos descaminhos do governo FHC. Pode considerar indispensável continuar tranqüilizando o sistema financeiro quanto a medidas de controle contra o capital especulativo. Ou ser induzida a ter suas atividades restritas à conquista do apoio dos setores de centro da burguesia.

Portanto, indiretamente, a candidata petista pode ser levada a dar pouca importância à necessidade de concentrar sua campanha no corpo a corpo com as grandes massas do povo. Isto é, o mesmo tipo de corpo a corpo que quase levou Lula à vitória em 1989 e o levou à vitória em 2002 e 2006. Corpo a corpo que a obrigará, inevitavelmente, a responder com mais firmeza a questões de interesse popular, como as políticas de juros, ampliação da redistribuição de renda, assentamento dos lavradores sem-terra, criação de empregos, moradia popular e democratização política, social e econômica.

Se a candidatura petista não fizer essa inflexão para o corpo a corpo com as camadas populares do eleitorado brasileiro, quase certamente não conseguirá romper o atual empate técnico e político com o candidato da direita e correrá até mesmo o risco de perder no primeiro turno. Além disso, a campanha de Dilma parece ter um problema de coordenação, relacionado tanto com a suposta contratação de arapongas para fabricar dossiês contra o candidato tucano quanto com o registro errado do programa de governo da candidata no Tribunal Eleitoral.

Ambos os incidentes apontam para falhas graves, que abriram flancos a ataques da direita e, provavelmente, podem ter levado confusão ao seio de seus apoiadores. O pior é que parece haver uma tendência de culpar o mordomo, ou a secretária, por erros dessa gravidade. O que pode ser o mesmo que não resolver os problemas políticos de fundo que possam haver causado tais falhas, o que pode ser fatal para sua campanha.

Por fim, parece haver na campanha Dilma uma certa presunção de que o apoio do presidente Lula pode superar qualquer dificuldade que apareça. Esta idéia também pode ser perniciosa para a candidatura petista. É evidente que o apoio de Lula é essencial para o seu crescimento. No entanto, embora necessário e fundamental, ele não é suficiente.

Se ela, a militância e os filiados do PT ficarem esperando os passos de Lula, ou da coordenação da campanha, e não tomarem a decisão de levarem a campanha para as ruas, como ocorreu em 1989, 2002 e 2006, certamente contribuirão para manter os índices de preferência da candidata petista abaixo do necessário para vencer.

Nessas condições, embora a tendência de crescimento da candidatura Dilma pareça favorável, é provável que ela esteja vivendo uma situação crítica que pode fazê-la desandar se os problemas listados acima não forem devidamente detectados e sanados a tempo. Em particular porque a direita não dará trégua diante de qualquer erro, engano ou vacilação.

A direita serrista está disposta a fazer terrorismo da pior espécie, ao mesmo tempo em que se aplica na tentativa de etiquetar a candidata Dilma, o PT e a esquerda de terrorista, radical, retrógrada e autoritária. Talvez tenha chegado o momento de responder com mais firmeza a essas questões.

*Wladimir Pomar (foto) é escritor e analista político.

Fonte: Correio da Cidadania

Plenária


















*Plenária de Mobilização da candidatura Paulo Ferreira Dep. Federal PT/RS.

-Hoje à noite em Porto Alegre. Todos lá!


(Clique no cartaz para ampliar)

14 julho 2010

Bate-paus...



Jornais viram bate-paus de Serra


Zé Dirceu escreve:

Muito fortes as manchetes de 1ª página que os jornais dão hoje sobre a menção - uma simples citação - que o presidente Lula fez ao nome da ex-ministra Dilma Rousseff no lançamento do edital para a construção do Trem de Alta Velocidade (TAV). O primeiro dos trens bala a serem construídos no Brasil fará a ligação Rio-Campinas-São Paulo. "Lula desafia Lei Eleitoral ao promover Dilma em evento", diz o Estadão. "Lula usa evento oficial para enaltecer Dilma", chama o Folhão.

Como vocês podem ver, os jornais se transformaram em delegacias de polícia. São os bate-paus do candidato da oposição ao Planalto, José Serra (PSDB-DEM-PPS). Como é que se pode - e no caso, o presidente da República - lançar um projeto, um programa, uma obra sem citar seu autor? O TAV teve seu projeto e edital elaborados e acompanhados por Dilma como ministra-chefe da Casa Civil.

Os jornais esqueceram isso - ou melhor, fizeram essas manchetes de propósito. Com elas pressionam o poder judiciário e exigem sangue. Querem impedir o presidente Lula de governar e de dizer o óbvio: que Dilma foi a organizadora e liderou o projeto do TAV. É como se o vice que assume no lugar do detentor do mandato que saiu candidato a outro cargo estivesse proibido de falar do governo anterior que integrou, do qual já fazia parte...

A propósito, o "Estado de Minas", de BH, foi multado pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) em R$ 7.000, sob a acusação de que fez propaganda eleitoral antecipada em favor do candidato presidencial tucano. Multado mesmo tendo provado em sua defesa que a reportagem que originou a sanção tinha cunho meramente informativo. Se a moda pega, os jornalões brasileiros, particularmente O Globo, Folha de S.Paulo e O Estado de S.Paulo estão perdidos. Vão pagar muita multa...

*Fonte: Blog do Zé Dirceu - http://www.zedirceu.com.br

Nota do Editor: 'bate-pau': jagunço, alcaguete, delator, pistoleiro, dedo-duro ...
(Edição e grifos deste blog)

Subjornalismo...





Jornalismo de Veja é preconceituoso e tendencioso

O líder da bancada do PT na Câmara, deputado Fernando Ferro (PE), criticou em plenário a revista Veja - do grupo Abril -, que voltou a atacar o Partido dos Trabalhadores na sua última edição.

Lembrou o líder que, na contramão de imprensa internacional, que tem reconhecido o sucesso das políticas do Governo Lula e do crescimento econômico do país, a revista Veja insiste em estampar tema já publicado em 2002, tratando do que ela intitula de forma preconceituosa de "a volta do radicalismo do PT ".

"A Veja repete uma capa publicada em 2002, em que também acusava o PT de radicalismo. É uma capa esquisita, requentando matéria para tentar enganar as pessoas menos informadas. É lamentável que uma revista reproduza uma matéria com um viés preconceituoso, ideologicamente conservador, reacionário e fascistoide para tentar ajudar a candidatura do tucano José Serra (PSDB-DEM)", criticou.

Na avaliação do líder petista, a Veja transformou-se em um "subjornalismo a serviço de uma candidatura", no caso a de José Serra. Fernando Ferro questionou ainda, em tom de ironia, se seria coincidência o fato da Editora Abril ter ganhado um contrato, sem concorrência, em São Paulo para vender revistas. " E como não tem coragem, autoridade moral e política para atacar o presidente Lula, vira as baterias para o lado do PT, com um linguajar rasteiro e lamentável", enfatizou o líder petista.

Para Fernando Ferro, esse tipo de jornalismo não funciona. Ele destacou ainda que é importante que a Justiça Eleitoral esteja atenta "ao que se presta a revista no momento da disputa eleitoral".

*Fonte: sítio do PT da Câmara dos Deputados

Foto-montagem via Google - Edição deste blog

13 julho 2010

Comitê TARSO Governador
















* É hoje, 12 h, em Porto Alegre. Todos lá!

Senador Paulo Paim




A Arrancada do senador Paim rumo à Reeleição


Uma militância empolgada com o grito de “Paim guerreiro do povo brasileiro”, tendo a frente o candidato à reeleição ao Senado Federal, Paulo Paim, do PT, abriu no domingo, 11, no tradicional Brique da Redenção, em Porto Alegre, a campanha de rua que vai eleger Dilma Roussef presidente do Brasil e Tarso Genro governador do Rio Grande do Sul. Paim enfatizou que o segundo voto ao Senado da coligação Unidade Popular pelo Rio Grande (PT, PSB, PC do B e PR) é para Abgail Pereira, do PC do B. Vários candidatos proporcionais participaram da caminhada. (...)
*Leia mais clicando no sítio SOU PAIM

(Foto: Sen. Paim discursa na inauguração do Comitê Paulo Ferreira Dep. Federal, neste domingo, em Canoas/RS)

11 julho 2010

Convite








INAUGURAÇÃO DO COMITÊ PAULO FERREIRA
DEP. FEDERAL - PT/RS

*Em Porto Alegre (Av. Osvaldo Aranha, 744), nesta segunda, 12/07, às 18,30 h.

-Todos lá!


(Clique no convite para ampliar)

Espanha















Em Vosso e em Meu Coração



Espanha no coração

No coração de Neruda,

No vosso e em meu coração.

Espanha da liberdade,

Não a Espanha da opressão.

Espanha republicana:

A Espanha de Franco, não!


Velha Espanha de Pelaio,

Do Cid, do Grã-Capitão!

Espanha de honra e verdade,

Não a Espanha da traição!

Espanha de Dom Rodrigo,

Não a do Conde Julião!

Espanha republicana:

A Espanha de Franco, não!


Espanha dos grandes místicos,

Dos santos poetas, de João

Da Cruz, de Teresa de Ávila

E de Frei Luís de Leão!

Espanha da livre crença,

Jamais a da Inquisição!

Espanha de Lope e Góngora,

De Góia e Cervantes, não

A de Felipe II

Nem Fernando, o balandrão!

Espanha que se batia

Contra o corso Napoleão!


Espanha da liberdade:

A Espanha de Franco, não!

Espanha republicana,

Noiva da Revolução!

Espanha atual de Picasso,

De Casals, de Lorca, irmão

assassinado em Granada!

Espanha no coração

De Pablo Neruda, Espanha

No vosso e em meu coração!


Manuel Bandeira

10 julho 2010

Espanha x Holanda



* 'Um Cafuné na Cabeça, Malandro, Eu quero até de Macaco' - Leila Diniz e Milton Nascimento

Democracia tucana é isso aí...


















Censura e truculência contra jornalistas. Onde está a ANJ?

Editorial da Carta Maior: O comportamento cínico e hipócrita da maioria das grandes empresas de comunicação do Brasil ficou mais uma vez evidenciado esta semana, e de um modo extremamente preocupante. Não se trata apenas de valores ou sentimentos, mas sim de fatos objetivos e de silêncios não menos objetivos. O relato sobre demissões na TV Cultura de São Paulo, causadas pelo interesse de jornalistas no tema dos pedágios, justifica plenamente essa preocupação. Um desses relatos, feito nesta sexta-feira pelo jornalista Luis Nassif, chega a ser assustador. Em apenas uma semana, dois jornalistas perderam o emprego, escreve Nassif, em função de uma matéria sobre pedágios. Ele relata:

Há uma semana, Gabriel Priolli foi indicado diretor de jornalismo da TV Cultura. Ontem (7), planejou uma matéria sobre os pedágios paulistas. Foram ouvidos Geraldo Alckmin e Aloízio Mercadante, candidatos ao governo do estado. Tentou-se ouvir a Secretaria dos Transportes, que não quis dar entrevistas. O jornalismo pediu ao menos uma nota oficial. Acabaram não se pronunciando.

Sete horas da noite, o novo vice-presidente de conteúdo da TV Cultura, Fernando Vieira de Mello, chamou Priolli em sua sala. Na volta, Priolli informou que a matéria teria que ser derrubada. Tiveram que improvisar uma matéria anódina sobre as viagens dos candidatos.

Hoje (8) , Priolli foi demitido do cargo. Não durou uma semana.

Semana passada foi Heródoto Barbeiro, demitido do cargo de apresentador do Roda Viva devido às perguntas sobre pedágio feitas ao candidato José Serra (ver vídeo abaixo). Para quem ainda têm dúvidas: a maior ameaça à liberdade de imprensa que esse país jamais enfrentou, nas últimas décadas, seria se, por desgraça, Serra juntasse ao poder de mídia, que já tem, o poder de Estado.




Não é o primeiro relato sobre a truculência do ex-governador de São Paulo com jornalistas. Nos últimos meses, há pelo menos dois outros episódios, um deles envolvendo a jornalista Miriam Leitão, na Globonews, e outros envolvendo jornalistas da RBS TV, em Porto Alegre. A passagem da truculência à ameaça ao trabalho dos jornalistas é algo que deveria receber veemente manifestação da Associação Nacional de Jornais (ANJ) e da Associação Brasileira de Emissoras de Rádio e Televisão (Abert), sempre prontas a denunciar tais ameaças. No entanto, ao invés disso, o que se houve é um silêncio ensurdecedor.

Mais uma vez, são blogs e sites de jornalistas independentes que cumprem o dever de informar ao público o que é de interesse público. E, mais uma vez também, os chamados jornalões e seus braços no rádio e na TV, calam-se, aliando submissão e cumplicidade com a truculência e o desrespeito ao trabalho de experientes profissionais. O mesmo silêncio, a mesma submissão e a mesma cumplicidade manifestadas nos recentes casos de assassinatos de jornalistas em Honduras, em função de sua posição crítica ao golpe de Estado ocorrido naquele país. (...)
*Leia a postagem, na íntegra, Clicando Aqui

09 julho 2010

'Os conservadores são assim...'



O que o Serra pensa sobre o Bolsa Família

A mentira tucana tem pernas curtas. Quando eles tentam esconder alguma coisa que realmente pensam, sempre tem alguém que se trai. José Serra fingiu não gostar do Bolsa Famĺia com o blefe de que iria até dobrá-lo, mas o ex-comunista e seu aliado incondicional, Roberto Freire, revelou o que realmente eles acham: que o programa é “assistencialista” e “eleitoreiro”.

Os conservadores são assim. Qualquer programa destinado aos mais pobres custa caro e não resolve. Para salvar bancos, nunca falta dinheiro. Mas atender quem mais precisa pode ficar para depois. Certamente para um governo que não seja o deles.

Foi exatamente o que aconteceu com o Bolsa Família, um dos principais programas sociais do governo Lula, que não apenas resolveu situações emergenciais de quem vivia abaixo da linha da pobreza, como ajudou famílias a se erguerem e fez a economia girar em vários pontos do país. (...)

*Leia a postagem, na íntegra (oriunda do Blog Tijolaço, do dep. Brizola Neto), Clicando Aqui

Edição e grifos deste blog

08 julho 2010

Sen. Paim: 'Dia histórico para a juventude'

Paim comemora aprovação da PEC da Juventude

Paim comemora aprovação da PEC da Juventude

O plenário do Senado Federal aprovou na quarta-feira (7), com 52 votos favoráveis, e em regime especial de tramitação, a proposta de emenda à Constituição 42/2008, a chamada PEC da Juventude. A proposta altera a denominação do Capítulo VII do Título VIII da Constituição para atender os interesses da juventude. A proposta vai à promulgação pelo Congresso Nacional.

“Foi um dia histórico para a juventude brasileira e um dos momentos mais importante da minha vida parlamentar”, comentou o senador Paulo Paim (PT/RS). A PEC vai beneficiar cerca de 50 milhões de jovens, entre 15 e 29 anos. Segundo Paim, “agora vamos lutar para a implementação de políticas públicas , como o Estatuto da Juventude, o Programa Nacional da Juventude, o Bolsa Estudante, ensino técnico e também políticas de combate ao uso das drogas, entre outras”.

A votação foi acompanhada por representantes de diversas entidades que lotaram as galerias do Plenário e comemoraram o resultado. Cerca de 400 mil jovens e estudantes organizados em entidades contribuíram para a elaboração da PEC, discutida em audiências públicas em todo o país. O Conjuve foi fundamental na mobilização.

A PEC da Juventude foi apresentada pelo deputado federal Sandes Júnior (PP/GO). O senador Paulo Paim, por decisão dos lideres da juventude do país e pelo próprio autor da PEC, recebeu a delegação de articular a votação e a aprovação da proposta no Senado.

Fonte: http://www.senadorpaim.com.br