29 agosto 2010

'Dilma: uma mulher com trajetória consolidada'

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'Ela será dura, mas sem perder a ternura!'

Porto Alegre/RS - O assessor da Presidência da República para Assuntos Internacionais e coordenador do Programa de Governo da candidata à Presidenta Dilma Rousseff (PT), Marco Aurélio Garcia (na foto acima com Paulo Ferreira), disse em debate realizado em Porto Alegre na noite desta quinta-feira, 26, promovido pela Revista Voto, que ela “é uma pessoa com excelentes antecedentes administrativos e políticos. Uma mulher de trajetória consolidada”. Na Presidência da República, “ela será dura, mas sem perder a ternura”. Participaram também do debate Um Encontro de Líderes pelo Futuro do País, mediado pelo cientista político Marcos Toryjo, o senador Álvaro Dias (PSDB-PR), o diretor da empresa João Batista Sobrinho (JBS-Friboi), Joesley Mendonça Batista; o presidente da Brasilinvest, Mário Garnero; e o vice-presidente da Engevix Engenharia, Gerson Almada.

Presente ao primeiro evento do programa Brasil de Ideias da revista, realizado no Sheraton Hotel, o candidato Paulo Ferreira 1351 Deputado Federal PT/RS disse que “a iniciativa, louvável, é mais um trabalho exemplar, qualificado, da Revista Voto, que desenvolve um projeto plural que dignifica o jornalismo gaúcho”.

Marco Aurélio Garcia começou dizendo que “as eleições têm influência sobre a política como a Copa do Mundo tem sobre o futebol. É quando os grandes problemas do País vêem à tona. O processo eleitoral é um momento de esclarecimento”. Salientou que “o Brasil é um País que estava conformado com um pequeno crescimento e não se preparou, não investiu em ciência e tecnologia e em ensino técnico” e lamentou que ainda não tenha se estabelecido um consenso sobre a reforma tributária, que “não é um tema para ser resolvido por um pequeno grupo, mas debatido por toda a sociedade”.

Na área de financiamento, Marco Aurélio disse que “houve uma mudança substancial. O Banco do Brasil e a Caixa entraram no financiamento da casa própria de forma generosa e os bancos particulares fizeram o mesmo”. Disse que “empresas brasileiras se internacionalizaram como nunca. Seguiram as pegadas da nossa política externa”. Afirmou que tem divergências com o senador Álvaro Dias, mas “gosto mais dele, que faz oposição, do que do Serra, que não faz. Não existe País onde não existe oposição. Respeito ao adversário é respeito à cidadania”. Destacou que “temos uma grande candidata à Presidência e outro que tentou subir na garupa, mas o cavalo corcoveou”.

Ao constatar que no último período São Paulo cresceu menos que o Brasil, Marco Aurélio disse que “a questão no Brasil não é crescimento, só. Nós conseguimos reunir crescimento com inclusão social. O Brasil está no centro do debate internacional. Na Grécia foi questionado porque aquele País não seguia o exemplo da política econômica do Brasil”. Na área de infraestrutura, disse que já não temos “tantos problemas como tínhamos há oito anos, inclusive com um apagão”. Sobre denúncias de corrupção, afirmou que “não acredito que alguém tenha o monopólio da moralidade no País. Se houve exposição maior do problema é porque houve investigação. E a Polícia Federal nunca trabalhou tanto como agora. Antes, não. Antes tinha o engavetador da República”, provocou. “Não tivemos processos de privatização obscuros, que nunca foram esclarecidos”, complementou.

Marco Aurélio disse que Lula assumiu um País em que “os excluídos nunca tiveram nenhum agrado”. Provocado, afirmou que “aqui não há perigo de mexicanização num período de muitos anos de Governo. No México, o PRI ficou um período longo, mas não por meios democráticos e sim através de eleições fraudulentas e um regime autoritário. Não é o caso do Brasil, que tem oposição e uma imprensa atuante e que é quase toda a oposição”. (...)

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Foto: Marco Aurélio Garcia e Paulo Ferreira

Fonte: Ferreira na Web - Edição e grifos deste blog

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