31 maio 2013

PEDÁGIOS: 'DITO E FEITO'!



Por Marco Weissheimer*

No final da madrugada fria desta sexta-feira, por volta das 5 horas da manhã, as cancelas de praças de pedágio administradas pelo consórcio Univias começaram a ser liberadas para os usuários das respectivas estradas, em Caxias do Sul e Lajeado. Durante o dia, o ato se repete em outras estradas, atingindo, ao todo, nove polos de pedágio, que passarão a ser administrados pela Empresa Gaúcha de Rodovias (EGR). As estradas federais deverão ficar a cargo da União. São eles:
Na ERS 122 entre Farroupilha e Caxias do Sul, entre Caxias do Sul e Antônio Prado e entre Caxias do Sul e Nova Milano;
Na RSC 453 entre Caxias do Sul e Nova Milano;
Na ERS 130 e na ERS 129, entre Lajeado e Guaporé;
Na RST, entre Estrela e Garibaldi;
Na RST 453, entre Lajeado e Venâncio Aires;
Na ERS 128, nos entroncamentos com a BR 386 e RST 453.
Na manhã desta sexta-feira, o governador do Rio Grande do Sul, Tarso Genro, levantou simbolicamente a cancela da praça de pedágio de Farroupilha, na ERS 122, que já havia sido liberada na madrugada. O ato marcou oficialmente o fim do modelo de pedagiamento privado nos polos de Caxias do Sul e Lajeado, concedidos em abril de 1998 pelo então governador Antônio Britto. No início da tarde de quarta-feira (29), o Tribunal Regional Federal da 4ª Região revogou as liminares que asseguravam às concessionárias Convias e Sulvias o direito de cobrança de pedágio nos dois polos até o final deste ano. (...)
-Para continuar lendo clique Aqui  (*via Sul21)   -- Foto: Portal Terra

29 maio 2013

Em Dom Pedrito/RS




Novas atividades ... novos desafios!

Desde o início do ano (após minha extemporânea saída da Casa Civil do Governo do Estado do RS, fato ocorrido em novembro de 2012) tenho me dedicado ao trabalho na área jurídica e, também, a  prestação de Consultoria, sobretudo nas áreas de Educação (com a QI - Escolas e Faculdades) e de Recursos Humanos (com a Elo's - Consultoria em RH), atividades essas que tem se revelado extremamente desafiadoras - e gratificantes!  

Em virtude dessas atividades, tenho estado ultimamente - e literalmente - com o 'pé na estrada', percorrendo (juntamente com o diretor de Educação da QI, professor Henrique Gerstner, que também coordena o já exitoso Projeto de Expansão da instituição para os principais municípios gaúchos) quase que semanalmente o interior do Rio Grande. 

Então, pela QI - Qualidade e Inovação, estive na última segunda-feira no simpático e hospitaleiro município de Dom Pedrito (localizado na fronteira com o Uruguai, onde foi assinada a 'Paz de Ponche Verde', findando assim a Revolução Farroupilha - o decênio heroico:1835/1845 - e onde também atuou como promotor e, após, com forte liderança política, o saudoso ex-deputado federal petebista, trabalhista da velha guarda e de muito boa cepa, cassado na 'primeira leva' pela ditadura militar - o Dr. Milton Garcia Dutra, meu conterrâneo e de quem, além de parente, fui admirador, companheiro e amigo). 

Na oportunidade, tive a honra de, juntamente com o prefeito Lidio Bastos, em seu gabinete na Prefeitura Municipal, formalizar a 'parceria' (foto acima) entre a QI e o município de Dom Pedrito, possibilitando que, já no próximo semestre, o município e Região possam contar com mais seis Cursos Técnicos que ajudarão na capacitação e consequente profissionalização da juventude  (principalmente)  e que,  a médio prazo, trarão grandes dividendos para o município e Região. (Leia mais Clicando Aqui

26 maio 2013

Tortura começou já no início da ditadura


Repressão começou antes da luta armada, reforça Comissão da Verdade

Carta Maior - Em evento de balanço, CNV revelou documentos que comprovariam que a tortura era praticada pelo regime militar desde seu início, antes de existirem as organizações armadas de oposição; que ministros tinham o comando direto do aparato de repressão; e que a Marinha ocultou da presidência da República, já no período democrático, as informações que tinha sobre mortos pela repressão.

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24 maio 2013

Chama e Fumo




Amor - chama, e, depois, fumaça...
Medita no que vais fazer:
O fumo vem, a chama passa...

Gozo cruel, ventura escassa,
Dono do meu e do teu ser,
Amor - chama, e, depois, fumaça...

Tanto ele queima! e, por desgraça,
Queimado o que melhor houver,
O fumo vem, a chama passa...

Paixão puríssima ou devassa,
Triste ou feliz, pena ou prazer,
Amor - chama, e, depois, fumaça...

A cada par que a aurora enlaça,
Como é pungente o entardecer!
O fumo vem, a chama passa...

Antes, todo ele é gosto e graça.
Amor, fogueira linda a arder!
Amor - chama, e, depois, fumaça...

Portanto, mal se satisfaça
(Como te poderei dizer?...)
O fumo vem, a chama passa...

A chama queima. O fumo embaça.
Tão triste que é! Mas...tem de ser...
Amor?...- chama, e, depois, fumaça:
O fumo vem, a chama passa.


                              Manuel Bandeira

23 maio 2013

JOAQUIM CAI NO CALDEIRÃO




Por Davi Sena Filho*

Hoje, em Brasília, durante 15 minutos, o herói da direita brasileira, juiz Joaquim Barbosa, concedeu entrevista ao garoto-propaganda global e "bom moço" da burguesia e da classe média brasileira, o "saltimbanco" e empresário Luciano Huck.

Huck é o considerado pelos controladores do sistema de consumo e pelo cidadão mediano brasileiro um self made manE o garoto da Globo sabe que se comunica com uma das classes médias mais complexada, pedante e preconceituosa do mundo, e que, por ignorância e arrogância, adere, sem raciocinar, aos valores e aos princípios de uma burguesia que sempre vai barrá-la em seus bailes.

Porém, esses pobres infelizes e vítimas de seus enganos  jamais vão aprender que nunca vão ser ricos e muito menos serão convidados para frequentar os salões de nossa burguesia entreguista, subserviente, portadora de um gigantesco complexo de vira-lata, ao tempo que herdeira legítima da escravidão. Sei que algumas frases que eu emprego estão a virar um mantra, mas fazer o quê e dizer o quê quando precisamos comentar sobre tal grupo social.

Joaquim Barbosa também tem esses valores fúteis, frugais, sedimentados em uma vaidade vã e em uma prepotência e arrogância que não dignificam o exercício do Direito e de seu cargo nomeado, que requer sabedoria e humildade, realidades que tal cidadão não as possui e nunca as vai possuir. (...)

-Clique Aqui para continuar lendo (via blog Palavra Livre*, fonte desta postagem).

Carta Aberta ao Governador do Estado do Rio Grande do Sul




CARTA ABERTA AO EXCELENTÍSSIMO SENHOR GOVERNADOR DO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL, TARSO GENRO, SOBRE OS CONFLITOS DE TERRAS ENVOLVENDO AGRICULTORES FAMILIARES E INDÍGENAS
Confira a Carta Aberta entregue ao Governador do Estado, Tarso Genro, pela Fetaf-Sul/CUT, sobre os conflitos de terra envolvendo agricultores familiares e indígenas Clicando Aqui

21 maio 2013

Ray Manzarek* (Tributo)



The Doors - Light My Fire (Live In Europe 1968)


*Morreu ontem, 20/05,  aos 74 anos, o tecladista e fundador do The Doors, Ray Manzarek. Ele estava em Rosenheim, na Alemanha, e passou por uma intensa e longa batalha contra um câncer do ducto biliar. A notícia foi dada pelo Facebook oficial do The Doors. (...)
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Boato sobre Bolsa Família exigiu aparato amplo e “profissional”



Do Blog da Cidadania: 'O Blog localizou uma das postagens na internet que ajudou a espalhar o boato sobre o Bolsa Família' (...)
[Leia Mais...]

20 maio 2013

Enquanto isso, em Porto Alegre...



*Charge do Latuff (Justiça do RS libera Fortunati para destruir as árvores do Gasômetro)

Debate: 'A crise de representação e o futuro dos partidos'




Atividade pauta crise de representação e futuro dos partidos 

O debate contará com as presenças dos cientistas políticos Benedito Tadeu César e Ilton Freitas

Porto Alegre/RS - A crise de representação e o futuro dos partidos. Este será o tema da mesa redonda que irá acontecer na próxima terça-feira (21.05), às 19 horas, na Afocefe Sindicato (Rua dos Andradas, 1234, 21º andar). Proposto por Adeli Sell, presidente do PT em Porto Alegre, o debate contará com as presenças dos cientistas políticos Benedito Tadeu César e Ilton Freitas.

Embora os palestrantes acima citados possam dar respostas mais consistentes a essas interrogações, é possível adiantar que o fortalecimento da democracia passa pelo fortalecimento dos partidos políticos. Ou seja, sem partidos políticos sólidos e atuantes, a soberania popular se extingue.

Ainda que se reconheça a grande importância e apogeu histórico dos partidos políticos no século XX, não se pode esquecer que, tanto no Brasil como em outras democracias, o prestígio da instituição partidária assimilou a decadência nas décadas finais desse mesmo século. A corrupção partidária, ao mostrar suas diversas nuanças, acabou por criar uma generalizada desilusão nos eleitores, que passaram a procurar outras associações ou corporações para servir de ponte para as suas reivindicações sociais.

“Esse debate sobre o que representa na atualidade os partidos políticos é fundamental”, observa Adeli. Na avaliação do dirigente partidário, criou-se uma onda no país que os movimentos sociais e contestatórios se dão pelas redes sociais. “Reconhecemos a importância das redes, mas sabemos que as mobilizações se dão na sociedade civil organizada, dos tradicionais sindicatos, passando pelas organizações não governamentais e partidos políticos”, sustenta.

A atividade é uma promoção do InPro - Instituto de Pesquisas e Projetos Sociais; Inarf – Instituto Nacional de Repressão à Fraude e ISS – Instituto de Integração Social. A entrada é gratuita.

Serviço
O quê: Mesa Redonda - A crise de representação e o futuro dos partidos
Quando: terça-feira (21/05)
Hora: 19 horas
Onde: Afocefe Sindicato – Rua dos Andradas, 1234, 21º andar

-Fonte: http://blogdoadeli.blogspot.com.br/

18 maio 2013

Ventania




*Ventania - Geraldo Vandré

(...) 'Já soltei o meu cavalo/ já deixei a plantação: eu já fui até soldado/ hoje muito mais amado/ sou chofer de caminhão (...) Já gastei muita esperança/Já segui muita ilusão/ Já chorei como criança/ atrás de uma procissão/ Mas já fiz correr valente/ quando tive precisão' (...)

17 maio 2013

Afinal, quem tem medo da democracia no Brasil?


Por Emir Sader*

Uma imensa disputa ideológica e politica se dá em torno da democracia. Quem é democrático e quem não é? Uma disputa para se apropriar do termo, com a pretensão de que quem apareça como democrático, será automaticamente hegemônico.

Ocorre que tudo depende do conceito predominante de democracia. Quem poderia dizer que as oligarquias familiares, proprietárias monopolistas dos meios de comunicação tradicionais no Brasil, apareçam como as mais defensoras da democracia, supostamente ameaçada pelo Estado que promove o maior processo de democratização na sociedade brasileira, com o apoio maçico da grande maioria da população, em consultas eleitorais amplas e abertas, com a participação majoritária da população?

Isso ocorre porque falamos de coisas distintas quando falamos de democracia. A concepção dominante, de que se valem aqueles órgãos e os partidos da oposição, remete à concepção liberal de democracia. Esta nasceu fundada nos direitos dos indivíduos, contra o Estado, considerado a maior ameaça à liberdade e à democracia.

É uma concepção fundada nos indivíduos, considerados a única realidade efetiva nas sociedades. Margareth Thatcher chegou a afirmar que: “Não há mais sociedade, só indivíduos”- utopia maior do liberalismo. É em torno dos direitos individuais que se estruturaria a sociedade.

Numa sociedade como a norteamericana, entre os direitos inalienáveis expressos na Constituição, está o direito do porte de armas, para que os indivíduos se defendam do Estado. (Não importa se as armas terminam nas mãos de crianças, que matam os colegas na escola ou o seu irmãozinho.) De tal forma os direitos individuais se sobrepõem aos direitos coletivos, que Obama não conseguiu, mesmo esgrimindo o massacre de crianças naquela escola dos EUA, limitar esse direito inalienável que os norteamericanos se reservam.

Segundo os preceitos liberais, se há separação de poderes, se há eleições periódicas, se há pluralidade de partidos, se há imprensa livre (atenção: para eles imprensa livre quer dizer imprensa privada), então haveria democracia. O liberalismo utiliza critérios institucionais, políticos, formais, para definir democracia. O próprio Brasil foi, durante muito tempo, o país mais desigual do mundo, porém passou a ser considerado democrático, quando passou a respeitar aqueles cânones, não importando que fosse uma ditadura econômica, social e cultural.

Hoje, quando o Brasil passa por um processo inédito de democratização social, as oligarquias se sentem ameaçadas. Já não controlam o governo nacional, perdem sistematicamente as eleições em nível nacional, sentem que camadas sociais que eram sempre postergadas por eles veem reconhecidos seus direitos e reagem de forma violenta.

Para que se torne efetivamente uma democracia, o Brasil precisa passar por um processo de democratização econômica, política e cultural. Precisa democratizar a economia, quebrando a hegemonia do capital especulativo, promovendo o predomínio dos investimentos produtivos, que gerem bens e empregos. Precisa promover amplamente a pequena e a média produção no campo, aquela que gera empregos e produz alimentos para o mercado interno.

Precisa democratizar as estruturas de representação política, promovendo o financiamento público das campanhas eleitorais, para que os parlamentos representam efetivamente a população, sem a intermediação falseadora do dinheiro.

Precisa democratizar o Judiciário, para que seja um órgão eleito e controlado pela cidadania e não pelas oligarquias do poder e da riqueza.

Precisa democratizar os processo de formação da opinião pública, quebrando o monopólio privado das poucas famílias que dominam de forma monopolista os meios de comunicação. Não se trata de que se impeça alguém de falar mas, ao contrário, que se permita que todos falem, pela multiplicação e diversificação dos distintos meios de comunicação.

A democracia é a maior ameaça ao poder das oligarquias tradicionais. Por isso reagem de maneira tão irada aos processos de democratização em curso na sociedade brasileira.

*Sociólogo, escritor, professor universitário  e  Editor do Blog do Emir (fonte desta postagem)
http://www.cartamaior.com.br

16 maio 2013

Marilena Chauí: Nova classe média é bobagem sociológica



A suposta criação de uma nova classe média – anunciada pelo ex-presidente da República Luiz Inácio Lula da Silva (PT), e por Dilma Rousseff (PT), é uma ‘bobagem sociológica’, já que o que houve foi a ampliação da classe trabalhadora. É o que afirma a filósofa Marilena Chauí.
Por Renato Dias – publicado na Rede Democrática*

Ela analisa os descaminhos da democracia no Brasil, ataca o STF, diz que mídia manipula informação, controla a internet e frisa que Renan Calheiros é regraA suposta criação de uma nova classe média – anunciada pelo ex-presidente da República Luiz Inácio Lula da Silva (PT), e por Dilma Rousseff (PT), é uma ‘bobagem sociológica’, já que o que houve foi a ampliação da classe trabalhadora. É o que afirma a filósofa Marilena Chauí.
A filósofa Marilena Chauí participou, na última quarta-feira, 13, em Goiânia, da edição do Café com Ideias. O fórum é uma promoção do Centro Cultural Oscar Niemeyer, do Governo de Goiás. O evento é organizado pelo jornalista e professor Lisandro Nogueira.

Professora titular do Departamento de Filosofia da Universidade de São Paulo (USP), Marilena Chauí informa que existem duas classes no capitalismo [Burguesia e proletariado/classe trabalhadora]. Para ela, a classe média não teria função econômica, mas ideológica. “Como correia de transmissão das ideologias das classes dominantes. Até intelectuais pertencem, hoje, à classe trabalhadora”, dispara. “Técnica e ciência viraram forças produtivas”, analisa.
PERPLEXIDADE
A antiga classe média está apavorada, porque pela escolaridade ela não se distingue, provoca. “Pela profissão, menos ainda, ”atira. Ela está perplexa com a entrada da classe trabalhadora na sociedade de consumo, insiste. “Qualquer um pode andar de avião. Não tem mais distinção nenhuma”, ironiza. Cáustica, a ex-secretária de Cultura da Prefeitura Municipal de São Paulo (1989-1992), sob a gestão de Luiza Erundina, define a classe média como “conservadora e autoritária”.
A professora denuncia os grandes conglomerados de comunicação. A mídia monopoliza a informação, avalia. “A discordância é vista (pela mídia) como discordância e atraso, portando perigosa”, explica. Segundo ela, há 10 anos, a mídia era um oligopólio. Hoje, quase atinge a dimensão de um monopólio”, informa. “Monopólio, mão única, ideologia da competência, interesses obscenos. A manipulação é contínua. É uma coisa nauseante”, discursa, em um tom de indignação.
Marilena Chauí afirma que a internet pode ser um fator de democratização do acesso à informação, mas também de controle. Ela aponta a suposta vigilância e controle dos equipamentos informáticos, com hegemonia dos Estados Unidos e do Japão.
NEOLIBERALISMO
Ligada ao PT, ela ataca o neoliberalismo. “O encolhimento do espaço público e o alargamento dos espaços privados.” Em uma crítica velada aos oito anos de gestão do tucano Fernando Henrique Cardoso (SP), ela relata que o ‘remédio neoliberal’ seria um engodo.“Como mostram as crises da União Europeia e dos Estados Unidos”, explica. Especialista em Spinosa, a professora diagnostica a desmontagem do sistema produtivo da Europa.“A Europa é um parque jurássico e pode não conseguir se recuperar.”
A democracia é frágil no capitalismo contemporâneo, aponta. Ela exorciza o que define como ideologia da competência técnico-científica.“Um produto da divisão entre as classes sociais, sedimentada pelos meios de comunicação social e que invade a representação política”, teoriza. A filósofa diz que são imensos os obstáculos à democracia no capitalismo.“A democracia não se confina a um setor social apenas”, fuzila. O cerne da democracia é a criação de direitos e ser aberta aos conflitos, acredita.
Marilena Chauí condena ainda o mito da não violência brasileira. A imagem de um povo alegre, sensual, cordial seria invertida. “O mito é também uma forma de ação, cuja função é assegurar à sociedade a sua autoconservação. Ele encobre, substitui a realidade”, analisa. Para ela, com a hegemonia da cultura do mito a violência se restringiria à delinquência e à criminalidade, o que legitimaria a ação do Estado, via-repressão, aos pobres, às supostas classes perigosas.
“As desigualdades salariais entre homens e mulheres, brancos e negros, brancos e índios, e a exploração do trabalho infantil e de idosos são considerados normais”, discursa. “É no fiozinho da vida cotidiana que você vê o grau de violência da sociedade brasileira: você sabe com quem está falando?” analisa. A ex-secretária de Cultura do município de São Paulo afirma que a sociedade brasileira é autoritária.“O Supremo [STF] é a expressão máxima do autoritarismo”, provoca. “Nós precisamos de quase 30 anos para criar a Comissão Nacional da Verdade”. A CV surgiu em 2012. Ela cita como exemplo diferente a instituição da Comissão da Verdade da África do Sul, logo após o fim do Apartheid, regime de segregação social e racial. Ela culpa o sistema político do Brasil, que teria sido criado pelo general Golbery do Couto e Silva, bruxo da ditadura civil e militar (1964-1985).“Ninguém mexeu na estrutura política [deixada pelo regime militar]”, pondera.
RENAN CALHEIROS
Crítica, Marilena Chauí avalia que o presidente do Senado e do Congresso Nacional, Renan Calheiros (PMDB-AL), [que abençoou os governos de Fernando Collor de Mello (1990-1992), Fernando Henrique Cardoso (1995- 1998 e 1999-2002), Luiz Inácio Lula da Silva (2003-2006 e 2007-2010) e Dilma Rousseff (2011-2013] faria parte da ordem natural das coisas no Brasil. “A sua figura não é a exceção, mas a regra”, dispara. É uma coisa esquizofrênica, metralha. “Mas uma reforma política ampla poderia nos libertar.”
QUEM É MARILENA CHAUÍ
Personagem do Café com Ideias, Marilena Chauí é professora titular de Filosofia Política e de História da Filosofia Moderna da Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas da Universidade de São Paulo (USP). Nascida no município de Pidorama, Estado de São Paulo, no ano de 1941, ela é filha do jornalista Nicolau Chauí e da professora Laura de Souza Chauí. Marilena Chauí é da esquerda democrática e membro-fundadora do Partido dos Trabalhadores (PT).
Ela possui graduação, mestrado e doutorado em Filosofia. A filósofa é autora de livros como O que é Ideologia, Coleção Primeiros Passos, Editora Brasiliense, Convite à Filosofia; A Nervura do Real: Espinosa e a Questão da Liberdade. Mais: Simulacro e Poder – Uma Análise da Mídia (1996), Editora Fundação Perseu Abramo. Ela faz ainda a apresentação de A Invenção Democrática – Os limites da dominação totalitária (2011), Coleção Invenções Democráticas (Autêntica).
A professora de Filosofia da USP  Marilena Chauí exerceu ainda o cargo de secretária de Cultura da Prefeitura de São Paulo na administração da prefeita Luiza Erundina, à época no PT. É eleitora de Lula e Dilma e crítica da mídia.
(*Fonte: Diário da Manhã.- Foto Capa: Fora do Eixo)
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Leia também: 

O depoimento de Marilena Chauí no ato pela criação da Comissão da Verdade na USP

Veja, Marilena Chaui e o verdadeiro crime organizado

Chauí emociona público em ato pela Comissão da Verdade da USP

Fonte: http://revistaforum.com.br e Portal Vermelho

Sintomas de Saudade




* Sintomas de Saudade - Marisa Monte

14 maio 2013

“Democratizar a mídia é chave para combater a ditadura do grande capital”


Avelino Ganzer,  líder histórico dos trabalhadores rurais
Avelino Ganzer, líder histórico dos trabalhadores rurais
“Os grupos que controlam a mídia são basicamente os mesmos que concentram riqueza e poder em articulação com o capitalismo internacional. Nesta batalha contra a dominação política e o controle da informação, democratizar a comunicação é chave para combater a ditadura do grande capital”.

A afirmação é de Avelino Ganzer, primeiro vice-presidente da Central Única dos Trabalhadores (CUT) e grande liderança dos trabalhadores rurais na luta contra a ditadura, que participou nesta terça-feira (14) em Belém do Pará como painelista no Seminário de Planejamento da Central na região Norte. Atualmente chefe do escritório especial da Secretaria Geral da Presidência da República em Altamira, no Pará, aos  65 anos, o homem que sobreviveu a acidente aéreo e a um sem número de cercos e ameaças, traça paralelo entre os desafios dos movimentos sindical e social de ontem e hoje, sublinhando a relevância do seu protagonismo para alterar a correlação de forças na sociedade.
Nesta entrevista, o veterano dirigente faz um amplo resgate da cultura amazônida, fala das riquezas da região, condena a superexploração do meio ambiente e da mão de obra pelas transnacionais, e destaca o papel da consciência e da ação coletivas para defender o interesse da classe trabalhadora.  “Sempre defendemos a necessidade de consolidar um grande time, com unidade na diversidade, para avançar até esgotar os limites da pauta comum”, ressaltou Avelino, lembrando a máxima de um velho militante de Pacajá: “governo é como galo velho, só fica bom na pressão”.
CLIQUE AQUI  para continuar lendo (via sítio da CUT Nacional).

13 maio 2013

'O fim da miséria é apenas o começo'




* Só um grande Partido pode fazer um grande Governo!

(Programa Partidário do PT - 2013)

APRENDA A FAZER UMA RÁDIO COMUNITÁRIA!



* O Curso  'Oficina Rádio Comunitária' (coordenado pelo Núcleo de Comunicação da UFRGS), inicia dia 18 de maio e será realizado na FABICO, em Porto Alegre/RS.  Inscrições (gratuítas) pelo e-mail comunicacao.coimunidade@gmail.com

(Maiores informações também podem ser obtidas com Matheus de Castro pelo mail matheusgdecastro@gmail.com ou fone 51-8527.3699).

12 maio 2013

A CARA DE PAU DO CORONEL USTRA




O coronel Carlos Alberto Brilhante Ustra dirigiu o Destacamento de Operações de Informações – Centro de Operações de Defesa Interna do 2º Exército em São Paulo (DOI-Codi/SP) – órgão de repressão da ditadura civil-militar de 1964, entre os anos de 1970 e 1974. Em depoimento à Comissão Nacional da Verdade (CNV) negou que tivesse cometido ou ordenado torturas e assassinatos. E o fez diante de advogados de presos políticos torturados por ele e de Gilberto Natalini (PV-SP), vereador e presidente da Comissão da Verdade da cidade de São Paulo.

O que dizer diante de tamanha cara de pau?

- O artigo é de Cadu Amaral, no sítio Brasil 247. CLIQUE AQUI para ler na íntegra.

11 maio 2013

Angélica




*ANGÉLICA -  de autoria de Milton Lima dos Santos Filho (Miltinho) & Chico Buarque de Hollanda, com arranjo de Miltinho e Antônio José Waghabi Filho (Magro). Show 'Bons Tempos',  no RJ, de 1980, do MPB4, época do lançamento do disco com o mesmo nome. 

'Angélica'  data de 1977 e foi  uma homenagem de Chico Buarque e Miltinho para Zuzu Angel, que teve o  filho (Stuart Angel) e a nora (Sônia Angel) assassinados pela ditadura militar (em 1971 e 1973, respectivamente  - e depois, em 1976, ela própria também assassinada). 

10 maio 2013

O depoimento do torturador


“Fui um dos torturados pelo coronel Ustra”, diz presidente da Comissão Municipal da Verdade de SP

Brasília – A tomada pública de depoimentos promovida nesta sexta-feira (10) pela Comissão Nacional da Verdade (CNV) foi marcada por momentos tensos envolvendo o coronel reformado Carlos Alberto Brilhante Ustra e o presidente da Comissão Municipal da Verdade de São Paulo, vereador Gilberto Natalini (PV-SP). Questionado sobre se teria torturado Natalini, em 1972, Ustra respondeu que não tinha nada a dizer e negou o fato. A negativa foi rebatida por Natalini que interrompeu a fala de Ustra aos gritos: “Sou um brasileiro de bem. O senhor é que é terrorista. Eu fui torturado pelo coronel Ustra”.

Apoiadores do coronel, que foi comandante do Destacamento de Operações de Informações do Centro de Operações de Defesa Interna do 2º Exército em São Paulo (DOI-Codi-SP), entre 1970 e 1974, protestaram. O tumulto interrompeu a sessão durante a qual Ustra negou que tenha havido tortura, sequestro, ocultação de cadáver e mortes durante sua passagem pelo órgão de repressão da ditadura.

Antes do coronel Ustra, Natalini prestou depoimento a CNV e disse que “Ustra sempre foi muito presente nas sessões de tortura”. Estudante de medicina e integrante do centro acadêmico à época, Natalini narrou um episódio no qual o foi colocado por Ustra nu em cima de uma poça d'água com fios de choque atados ao corpo. “Ele chamou a tropa para que eu fizesse uma sessão de poesia. Durante horas ele ficou me batendo com uma vara. Outros vinham e me davam telefone (tapa com as mãos nos ouvidos) e muito eletrochoque”, disse Natalini que também compunha poesia de protesto contra a ditadura.

Em outra ocasião, Ustra já havia negado publicamente a sessão de tortura, tendo escrito, em setembro de 2012, uma carta aberta em que questiona as afirmações de Natalini.

(Por Luciano Nascimento, Repórter da Agência Brasil - Edição: Denise Griesinger)

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08 maio 2013

'Ex-homem bom, Afif Domingos foi seduzido por Dilma'



O malévolo charme de Dilma teria levado Afif a pular para perto dessa estrela

O impagável 'professor Hariovaldo' ataca novamente. Deliciem-se: "No plantel dos vira-casacas se inscreve mais um nome, para tristeza dos homens de bem. A dor é maior quando se trata de um ex-combatente, de um ex-homem bom com o qual até pouco tempo podíamos contar. E o que é pior, o golpe tem um impacto maior ainda, quando se trata de uma pessoa que ocupa o cargo de vice-governador bandeirante, função importantíssima, que agora cai em mãos erráticas governistas. Essa foi mais uma vitória de pirro da búlgara usurpadora, no tabuleiro de xadrez da política nacional, habilmente jogado por Serra, Aécio e FHC, que certamente preferiram perder um peão para capturarem a rainha. Com isso, os prognósticos são extremamente favoráveis para os candidatos dos homens bons, incluindo a representante natural da amazônia.

Dilma pensa que está arrasando mas será arrasada na hora agá, ficando a ver navios, e a sucessão de governos comunistas será quebrada, voltando o cetro do poder para alvas mãos daqueles que nasceram para governar. Além do quê, quantos mais fracos saírem do nosso lado, mais fortes ficaremos. Banzai!"

07 maio 2013

Brasil trará 6 mil médicos cubanos para atender moradores de áreas carentes


Detalhes estão em negociação entre os dois países, mas a parceria já foi anunciada pelos chanceleres em Brasília

Opera Mundi - O Brasil deverá passar a contar com cerca de 6 mil médicos cubanos no sistema público de saúde, especialmente  em regiões carentes. Os detalhes estão em negociação entre os dois países, mas a parceria já foi anunciada nesta segunda-feira (06/05) em um encontro com o ministro de Relações Exteriores do Brasil, Antonio Patriota, e seu colega cubano, Bruno Eduardo Rodríguez Parrilla.

"Cuba tem uma proficiência grande nessa área de medicina, em farmacêuticos e em biotecnologia. O Brasil está examinando a possibilidade de acolher um número (de médicos cubanos) através de conversas que envolvem a Opas (Organização Panamericana de Saúde). Está-se pensando em algo em torno de 6 mil ou pouco mais" disse Patriota.

Segundo o chanceler brasileiro, há um déficit de profissionais brasileiros na área de saúde atuando em áreas carentes do país, o que motivou essa articulação com o governo cubano.

"Estamos nos organizando para receber um número maior de médicos aqui, em vista do déficit de profissionais de medicina no Brasil. Trata-se de uma cooperação que tem grande potencial e à qual atribuímos valor estratégico", disse ele. (...)

CLIQUE AQUI  para continuar lendo.

Foto: Médicos cubanos atuando solidária e voluntariamente na Venezuela.

Oficina de Rádio Comunitária



* O Curso  'Oficina de Rádio Comunitária' (coordenado pelo Núcleo de Comunicação  da UFRGS), inicia dia 18 de maio  e será realizado na FABICO,  em Porto Alegre/RS. Inscrições (gratuítas) pelo e-mail comunicacao.coimunidade@gmail.com

(Maiores informações também podem ser obtidas com Matheus de Castro pelo mail matheusgdecastro@gmail.com ou fone 51-8527.3699

04 maio 2013

El Amor Brujo




El Amor Brujo - Danza Ritual del Fuego & Canción del Fuego Fatuo

(Trecho do filme El Amor Brujo, uma bela apresentação de flamenco dos bailarinos Antonio Gades e Cristina Hoyos. (Direção e Coreografia: Carlos Saura e Antonio Gades. Música: Manuel de Falla. Voz: Rocio Jurado)

Opera Mundi destaca acordo entre Rio Grande do Sul e empresa de Israel



A assinatura de um acordo entre o governo do Rio Grande do Sul e a empresa militar Elbit foi o destaque da semana em Opera Mundi. O enviado especial a Tel Aviv, Breno Altman, fez uma entrevista exclusiva com o governador gaúcho, Tarso Genro, na qual ele dizia não ver problemas na parceria voltada para a criação de um polo aeroespacial.

Questionado sobre as denúncias de que a Elbit colabora com a construção do muro que segrega os territórios palestinos e fornece equipamentos de segurança para colônias judaicas consideradas ilegais pelas Nações Unidas, Genro disse que isso seria um problema apenas para o governo brasileiro.

“Nosso estado tem o dever de estabelecer relações com quaisquer empresas em função de seu projeto regional de desenvolvimento. Os Estados Unidos também violaram resoluções da ONU, na guerra do Iraque. Nem por isso as empresas norte-americanas envolvidas nessa ação deixaram de ser parceiras”, argumentou.

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03 maio 2013

Lobão babão e cada vez mais gagá, com inveja de Marco Feliciano, resolveu defecar pela boca



Maria Frô, justamente indignada (aliás, como - quase - todos nós!):  "Latuff revisitou uma charge que ele produziu especialmente para o Ato contra a Ditabranda da Folha e gastou seu talento e tempo para falar de um ser desprezível que só quer criar polêmica na rede pra sair da sua total insignificância. Lobão, babão."
Do Carlos Latuff: Cantor Lobão, que já disse que ditadura no Brasil só “arrancou umas unhazinhas”, lança livro chamando Racionais MC’s de “Braço armado do PT” e Mano Brown de “idiota útil”.

02 maio 2013

AP: 470: embargos de declaração


Do Blog do Zé Dirceu: 'Divido com vocês o conteúdo dos embargos de declaração peticionados ontem (quarta-feira) pela minha defesa no Supremo Tribunal Federal no julgamento da AP 470'.  Para ler o documento, clique aqui.

01 maio 2013

1° de maio - de 1500 até hoje


Diz a nossa História que Pedro Alvares Cabral descobriu o Brasil em 22 de abril, mas tomou posse da Ilha de Vera Cruz, em 1° de maio. E assim Chico Buarque cantou:

"Ai, esta terra ainda vai cumprir seu ideal: 
Ainda vai tornar-se um império colonial!"

Pois então, nos livramos de ser colônia portuguesa pela obra de Tiradentes e outros heróis. É claro que por anos e anos "nosso império colonial" atacou os direitos de seu povo, explorou riquezas, encheu a Europa de ouro, forneceu açúcar e café para meio mundo, sem o povo brasileiro ter o retorno devido a seu trabalho.

Mas o Brasil independente, ainda flexível a ditames externos, teve (quase) sempre governantes submissos e uma burguesia ajoelhada para o capital financeiro internacional. Mas o povo, mesmo manietado, nunca foi servo. Zumbi e Sepé Tiaraju que o digam.

No entanto, é bom lembrar que Getúlio a seu jeito e Jango de maneira mais audaz tentaram quebrar este longo ciclo. Os militares, mesmo com seu "nacionalismo", continuaram o jogo. Veio Collor com a abertura das porteiras, seguido de FHC, deslumbrado com o tal neoliberalismo. E o FMI continuava dando as cartas.

Mas foi um trabalhador brasileiro, Lula, quem viveu, aprendeu e assimilou o outro lado da História. A História do trabalho, da roda viva do chão de fábrica, da dura vida no campo, no meio da caatinga, no meio da selva, nas escolas desprovidas de estrutura... Foi com a luta dos trabalhadores que nosso país é outro hoje. A maioria está representada no governo.

Falo das nossas políticas públicas voltadas ao aumento do poder de compra dos setores populares e das classes médias e com a diminuição das desigualdades de todo o tipo. Falo do aumento do emprego; a crescente participação das mulheres no mercado de trabalho e a diminuição da diferença salarial entre os gêneros; o aumento da renda média familiar e a diminuição da pobreza e a incorporação de 40 milhões de brasileiros nas classes médias. A escolaridade também aumentou e o acesso à casa própria se tornou realidade para milhões de trabalhadores. Apesar disto significar muito, ainda é insuficiente.

Por isso, neste 1° de maio, ainda temos que estar na rua, levantando as bandeiras dos direitos e da igualdade. E o Partido dos Trabalhadores, um dos baluartes desta luta histórica, estará presente para levantá-las ainda mais alto e garantir que se caminhe para frente.

Por Adeli Sell
presidente do PT de Porto Alegre 

CLT completa 70 anos entre conquistas, retrocessos e críticas


Há exatos 70 anos, no dia 1 de maio de 1943, o presidente Getúlio Vargas promulgou a Consolidação das Leis do Trabalho (CLT). Em um ato marcado pela presença popular, o presidente costurou os escassos direitos trabalhistas existentes até então e criou uma série de outras garantias, num ato que associaria para sempre seus governos e sua figura à proteção aos trabalhadores.
Hoje, sete décadas depois, a CLT continua sendo vista por parte dos trabalhadores organizados e por autoridades como a principal base dos direitos trabalhistas do país. Com o tempo, boa parte da legislação se tornou obsoleta e muitos artigos foram retirados ou modificados. (...)
CLIQUE AQUI  para ler a íntegra matéria veiculada hoje no sítio Sul21

Só a PF salva!




*Charge do Kayser