28 julho 2013

Entrevista da Presidenta Dilma ao jornal FSP

Dilma volta a defender plebiscito e diz que está 'misturada total' com Lula

Presidenta destaca necessidade de mudança no financiamento de campanhas eleitorais; para ela, reforma política sem consulta popular fará com que os problemas voltem a ocorrer

dilma pt bahia
Dilma durante evento do PT:'Eu e Lula somos indissociáveis'
São Paulo - RBA -  Em entrevista à jornalista Mônica Bergamo, do jornal Folha de S.Paulo, a presidenta Dilma Rousseff (PT) voltou a defender a necessidade de um plebiscito para as mudanças no sistema político brasileiro, citando especificamente “os interesses que se movem conforme o financiamento das campanhas”.
Para ela, a reforma política a partir de consulta popular é “inexorável”. Dilma não criticou o Congresso Nacional, onde a maioria dos parlamentares se move para impedir o plebiscito, mas alertou: “Se você não escutar a voz das ruas, terá novos problemas”.
Em dois momentos da entrevista, quando questionada sobre inflação e emprego, a presidenta fez críticas diretas ao governo do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso.
“Em todo o primeiro mandato do Fernando Henrique Cardoso foram gerados 824.394 empregos. Eu, em 30 meses, gerei 4,4 milhões. Você vai me desculpar”, afirmou. Depois, sobre a inflação: “Cumpriremos a meta de inflação pelo décimo ano consecutivo. Sabe em quantos anos o Fernando Henrique não cumpriu a meta? Em três dos quatro anos dele [em que a meta vigorou]”.
Quanto às relações com o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, disse que está “misturada com o governo dele total” e que os dois são “indissociáveis”.
“Eu e o Lula somos indissociáveis. Então esse tipo de coisa (intrigas), entre nós, não gruda, não cola. Agora, falar volta Lula e tal... Eu acho que o Lula não vai voltar porque ele não foi. Ele não saiu. (...) Eu tenho uma relação com o Lula que tá por cima de todas essas pessoas. Não passa por elas, entendeu? Eu tô misturada com o governo dele total. Nós ficamos juntos todos os santos dias, do dia 21 de junho de 2005 [quando ela assumiu a Casa Civil] até ele sair do governo. Temos uma relação de compreensão imediata sobre uma porção de coisas.
CLIQUE AQUI para ler os trechos da entrevista publicados pelo jornal na edição de hoje (28).

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