04 janeiro 2018

Pedido de Exército por Marchezan só aumenta clima de beligerância e intolerância, avaliam movimentos


Em 19 de dezembro, movimentos realizaram aula pública sobre julgamento de Lula diante do TRF4 | Foto: Maia Rubim/Sul21

Porto Alegre/RS - Na manhã desta quinta-feira (4), o prefeito de Porto Alegre, Nelson Marchezan Júnior (PSDB), anunciou por meio de suas redes sociais que enviou um ofício para o presidente Michel Temer (PMDB) solicitando a presença do Exército e da Força Nacional na Capital no dia 24 de janeiro em razão da convocação feita por movimentos sociais de uma manifestação para o entorno do Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF4), localizado nas proximidades do Parque Harmonia, no dia marcado para o julgamento do ex-presidente Lula (PT). A medida, que já foi descartada pelo secretário estadual de Segurança Pública, Cezar Schirmer (PMDB), é vista por movimentos sociais que estão se organizando para o ato como uma tentativa de aumentar o clima de beligerância e de promoção da intolerância política contra uma manifestação que se pretende pacífica. (...)

Claudir Nespolo, presidente da seccional gaúcha da Central Única de Trabalhadores (CUT-RS), diz que o pedido de Marchezan é a atitude de um gestor público que pretende tumultuar o evento e contribuir com um ambiente beligerante. “Da nossa parte, vamos conversar com as autoridades da segurança pública para garantir uma manifestação pacífica dentro dos marcos da Constituição. Essa atitude de beligerância não faz parte da nossa pauta”, disse. Nespolo afirma que, com o pedido, Marchezan não está agindo como um gestor público, mas sim como “uma parte tucana interessada na condenação do Lula para fins políticos”. (...)

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