A ministra-chefe da Secretaria Especial de Política para as Mulheres de Dilma Rousseff, Eleonora Menicucci, em entrevista ao Porém.net. Foto: Gibran Mendes
Porém.net - Por Gibran Mendes - Eleonora Menicucci de Oliveira, 73 anos. Professora de saúde coletiva da Universidade Federal de São Paulo. Socióloga e ministra-chefe da Secretaria Especial de Política para as Mulheres de Dilma Rousseff. Durante sua gestão implantou políticas importantes, como a Casa da Mulher Brasileira, que compara com o SUS pela universalização do acesso e integralidade no atendimento. Mineira de Lavras.

Levou em frente a briga do Femínicidio e lutou pela aplicação efetiva da Lei 11.340/06, conhecida popularmente como Maria da Penha.

Acompanhou de perto o Golpe de 2016. É uma das pessoas mais próximas de Dilma Rousseff, com quem partilha uma longa amizade. Foram colegas, vizinhas e presas. Ambas enfrentaram o horror da tortura. Sofreram nas mãos de militares inescrupulosos e estiveram no mesmo presídio, Tiradentes.

Eleonora Menicucci esteve em Curitiba no último dia 6 de março quando participou do lançamento do segundo volume da Enciclopédia do Golpe, que neste livro, trata da influência da mídia na derrubada de sua amiga. Mesmo com dois ligamentos do pé rompidos segue uma agenda de atos e mobilizações em todo o País. Afinal, o que é uma contusão no pé para quem enfrentou o terror da tortura?

A ministra recebeu o Porém.net pouco antes do evento de lançamento do livro no qual colaborou. A entrevista aconteceu na sede do Instituto Declara, responsável pela produção da obra que trata do Golpe de 2016.

Simpática, leve e assertiva, Eleonora falou sobre o Golpe de 2016, enfatizou o papel da misoginia e da mídia, comparou os momentos de ruptura democrática que viveu, falou sobre a personalidade de Dilma Rousseff, de sua gestão no Governo Federal, da relação com o Congresso Nacional  e revelou o nome de quem puxou o grito ofensivo contra Dilma no Itaquerão na Copa de 2014: Luciano Huck. (...)

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